Um novo programa Leite pela Vida

20/09/2016 às 20:22.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:54

Zé Silva*

Apesar da grave crise econômica que o Brasil vem enfrentando, e que hoje é do conhecimento de todos os brasileiros, o governo federal está sensível e atencioso com as demandas da agricultura familiar. Principalmente com reivindicações que, se não forem atendidas com a urgência necessária, colocam em risco a sustentabilidade de programas que são importantes fontes de renda e trabalho para o setor. 
Participamos sempre desse esforço de mobilização para fortalecer essas demandas. Um exemplo foi o recente aumento de R$ 0,97 para R$ 1,13 para o litro de leite aos produtores participantes do Programa Leite pela Vida, formatado pela gestão estadual passada e ainda em desenvolvimento nas regiões do semiárido mineiro – Norte de Minas e Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. Os novos preços já estão valendo, e atenderam uma reivindicação dos agricultores familiares. 
De acordo com análises dos produtores, e também pensamos assim, o programa tem nesse momento uma oportunidade de alcançar um novo patamar de qualidade, de renda e sustentabilidade. Para isso, é preciso acrescentar a esse aumento de preço também uma elevação da cota de venda a que cada participante tem direito pelo Programa. Essa cota está hoje em R$ 4.000 por semestre para cada produtor. Isso significa para cada participante uma produção diária de 22,9 litros de leite. Portanto, aumentando a cota de produção e comercialização, os participantes terão como investir nas suas bases de produção. E é justamente essa demanda que também já encaminhamos à Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. 
O Leite pela Vida tem as melhores características dos programas sociais desenvolvidos pelos Governos Aécio e Anastasia, dos quais tive a honra de fazer parte como presidente da Emater e secretário de Trabalho e de Agricultura: é uma ação para inclusão social, mas uma inclusão promovida pelo trabalho e sustentada em projetos produtivos. O Leite pela Vida vai muito além de assistencialismo, ou seja, trata-se de garantir e levar oportunidades de trabalho e de renda para as populações rurais. 


(*) Agrônomo, extensionista rural, deputado federal pelo Solidariedade/MG

 

  

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