Startup lança plataforma de contratação para mulheres em vulnerabilidade

20/10/2021 às 14:23.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:05

A área tech é conhecida pela alta presença masculina, por essa “afirmação” surge a dúvida: por que há tão poucas mulheres no mercado de tecnologia? Para Silvia Rodrigues Follador, Gestora de Projetos da {reprograma}, uma das razões está na falta de divulgação de nomes tão importantes no desenvolvimento da informática e do conhecimento aplicado à área de programação. 

“Pouco se ouve falar sobre mulheres importantes do setor tech, como Ada Lovelace, criadora do primeiro algoritmo processado em uma máquina, ou Grace Murray Hopper, responsável pela criação da Flow-Matic, que serviu de base para uma das linguagens de programação mais populares em todo o mundo, a Common Business Oriented Language”, comenta Follador.

Com o intuito de valorizar a presença feminina no universo da tecnologia da informação e diminuir a lacuna de gênero no setor, a {reprograma}, startup social paulistana, vai impactar com o projeto 'Todas em Tech', 2.400 mulheres em situações de vulnerabilidade, além de formar 400 mulheres, preferencialmente, negras, trans e travestis em todo o Brasil, em programação front-end e back-end, até o final de 2022.

Follador explica que entre os principais feedback das alunas após a formação na {reprograma} é sobre uma nova visão referente ao posicionamento feminino na área tech.

“As participantes dizem que a educação diferenciada na área de programação lhes permitiu não apenas a obtenção de uma capacitação profissional, mas também a compreensão da importância do protagonismo feminino”, comenta. 

Para facilitar a conexão das formandas ao mercado de trabalho, a startup social lançou a plataforma de contratação {reprograma}. Além das empresas parceiras do projeto: Accenture, Creditas, Nu Invest,  Facebook, iFood e Nubank, empresas externas - aquelas que não financiaram o projeto Todas em Tech -, podem ter acesso à plataforma.

Ao adquirir acesso, a empresa parceira pode divulgar vagas exclusivas para as alunas recém-formadas da {reprograma}, além de realizar todo o processo de seleção, de ponta a ponta, na plataforma. Na plataforma, por exemplo, é possível acompanhar o desempenho das alunas em cada etapa do processo e se comunicar diretamente com elas. 

“As empresas podem publicar a vaga como aberta, no qual qualquer aluna inscrita na plataforma pode se candidatar, além da possibilidade de publicar a vaga fechada e destiná-la apenas para um grupo de programadoras pré-selecionadas pela área de recrutamento e seleção das empresas”, explica Follador.

Quer saber mais? Acesse o Instagram Tempo de Inovação.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por