Que venha o superclássico

26/03/2018 às 18:16.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:02

Estão definidos os finalistas do Campeonato Mineiro 2018: Cruzeiro e Atlético se enfrentam pela 22ª vez em uma final do estadual. O Galo é o maior vencedor do torneio, com 44 títulos. O time celeste já levantou a taça 38 vezes.

A classificação do Cruzeiro não foi nenhuma surpresa. A Raposa dominou a primeira fase, foi líder invicta. Já a classificação do Atlético, surpreendeu muita gente, não pelo Galo em si, mas pela atuação do América. Depois de ter feito uma ótima campanha durante todo o estadual, terminando a primeira fase, como vice-líder, o Coelho perdeu as duas partidas da semifinal para o Atlético, e acabou eliminado da competição.

A diretoria alviverde focou em questões de arbitragem e esqueceu de se preocupar com o que realmente garantia a vaga. A verdade é que nas duas partidas diante do Atlético, o América não conseguiu igualar o nível técnico e superar o time alvinegro no futebol. Isso foi decepcionante! Embora o técnico Enderson Moreira tenha dito na entrevista coletiva que o jogo foi equilibrado, eu discordo. Não vi equilíbrio. O Atlético foi muito mais eficaz, por isso está na final.

Sobre o Cruzeiro, não há muito para se falar. Campanha impecável somada ao entrosamento com a torcida, não poderia ter outro resultado que não fosse uma classificação maiúscula. No último domingo (25), a partida diante do Tupi teve um protagonista, que merece destaque: Thiago Neves! Dominou, empurrou três bolas para o fundo das redes, mas só duas foram validadas.

Agora, a história muda! Final de campeonato entre Cruzeiro e Atlético. Clássico é clássico e vice versa! Espero que os clubes não deixem que as questões de bastidores influenciem nos gramados. Os jogadores precisam focar no futebol e não em arbitragem ou algo do tipo.

E por falar em arbitragem, espero que os clubes tem percebido que qualquer árbitro está propenso a errar. Afinal, somos humanos. A única diferença dos árbitros de Minas Gerais para os de fora do estado é apenas uma: eles erram, mas após a partida, os de fora, pegam um vôo e voltam para as suas casas, enquanto os daqui, precisam enfrentar os clubes e torcedores.  

Um exemplo bem claro disso, é o que aconteceu na partida contra o Tupi, nesse domingo. Aos 42 minutos, da primeira etapa, o camisa 30 celeste, recebeu a bola em posição legal, chutou por cobertura e marcou um golaço, mas o auxiliar carioca Gabriel Conti Viana, marcou (erradamente) impedimento. Houve revolta por parte da torcida? Sim! Mas chega aos pés do que seria se fosse um árbitro mineiro? Não! E qual a lógica para isso? Realmente não sei. Ou, profissionalizamos os nossos árbitros, ou teremos que conviver para sempre com a polêmica.

Que venha o clássico! Que venha a final! Com polêmica ou polêmica!

Tamo junto e até a próxima!

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