Assembleia de Minas veta homenagem a João Doria

23/08/2017 às 17:24.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:13

O deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM), líder da oposição na Assembleia Legislativa, tentou aprovar a entrega de título de cidadão honorário ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). A ideia não deu certo. A Comissão de Administração Pública vetou a proposta. 

Em dado momento, o presidente da Comissão, deputado João Magalhães (PMDB), chegou a questionar o que Doria havia feito por Minas, para merecer ser cidadão honorário do Estado. Além de Corrêa, endossaram a ideia de homenagear o prefeito de São Paulo os parlamentares Sargento Rodrigues (PDT) e Dirceu Ribeiro (PSDB). Posicionaram-se contra, além de Magalhães, Cristiano Silveira (PT), Agostinho Patrus (PV) e Arnaldo Silva (PR). 
Doria desponta no PSDB para concorrer à Presidência da República. Antes de ganhar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, no ano passado, Doria atuava no meio empresarial paulista.

Surpresa

Surpreendeu o ninho tucano a manutenção da condenação de Eduardo Azeredo (PSDB) pela 5ª Turma do Tribunal de Justiça. No início da sessão, os filhos de Azeredo e os advogados estavam à vontade. A expectativa era pela absolvição, o que não ocorreu. 

Antes aliados...

Os deputados e irmãos Elismar Prado (PDT) e Weliton Prado (Pros) protocolaram pedido de investigação no Ministério Público contra decreto do governador Fernando Pimentel (PT) que, segundo eles, dificulta o acesso de pessoas com deficiência a isenções de impostos na compra de veículos. Prado foi militante petista e aliado de Pimentel por anos a fio.

Protesto

O Movimento Vem Pra Rua faz convocação, pelas redes sociais, para protesto, no próximo domingo, contra a criação do Fundo Eleitoral. O Fundo irá financiar campanhas no país, se aprovado. No ano que vem, seriam gastos R$ 3,6 bilhões. O protesto deve ocorrer em 22 cidades do país. Em Belo Horizonte há manifestação marcada. 

Queda de braço

Municípios mineradores e empresários do setor de mineração travam queda de braço no Congresso e com o governo federal pelo novo marco do setor. Os municípios discordam da proposta do presidente Michel Temer de criar alíquotas progressivas da Compensação Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem), que vão de 2% a 4% do faturamento bruto, esse último percentual quando a commodity atingir o preço de US$ 100 a tonelada. 

Os prefeitos acreditam que o valor não será atingido tão cedo. Querem 4% já de início independentemente do valor da tonelada. 

Já os empresários do setor acusam mais um golpe na retomada da atividade. Alegam que será um tiro no pé aumentar a carga tributária das mineradoras quando o país enfrenta três anos de recessão. Dizem que terão que cortar investimentos, o que seria ruim especialmente para os municípios. 

  

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