O pós-Carnaval será tumultuado no cenário político mineiro e também no nacional. Começam hoje as definições na Assembleia Legislativa para formar as comissões. Com os líderes já definidos, agora os partidos se movimentam para emplacar os indicados no maior número possível de comissões. Ao que tudo indica, o presidente Adalclever Lopes (PMDB) mantém o clima ameno entre as legendas. Deve haver acordo para o preenchimento das vagas.
A indefinição que mais chama a atenção é a tradicional comissão de Direitos Humanos. Historicamente, ela fica a cargo do PT. Mas, neste ano, nenhum petista demonstrou interesse, apesar do pedido do Executivo para que a sigla mantenha a comissão.
Hoje, terá início uma rodada de discussões para concluir acordos em torno das composições.
Supremo
No Supremo Tribunal Federal, está na pauta de julgamentos o caso do governador Fernando Pimentel. “Em discussão: saber se é constitucional a exigência de autorização prévia da Assembleia Legislativa para fins de instauração de ação penal contra o governador e se é constitucional a medida de afastamento dele após o recebimento de queixa-crime”, diz a pauta do STF.
O ministro relator do caso, Edson Fachin, votou pela dispensa de apreciação da Assembleia para a instauração de ação penal. O processo de julgamento foi interrompido por pedido de vistas do então ministro Teori Zavascki. Ele será retomado hoje. Como o assunto é de suma importância para Minas e deve tomar um bom tempo em discussões, a pauta do Supremo terá apenas dois itens.
No plano nacional, as atenções estão voltadas para o vazamento de delações, especialmente as que envolvem a Odebrecht.
Bombou e esvaziou
Tamanho foi o sucesso do Carnaval em Belo Horizonte que alguns foliões que estiveram pelo interior relatam o esvaziamento da festa. Ou seja, a festa da capital pode ter esvaziado as do interior. Ouro Preto, Itabirito e Diamantina teriam sofrido os efeitos.
Aliás, os louros da folia bem sucedida em BH devem ser colhidos pelo prefeito Alexandre Kalil e também pelo ex-gestor da cidade, Marcio Lacerda, que deixou o palco armado para o sucessor.
Goleiro Bruno
Do deputado Alencar da Silveira Júnior, que preside o América: “Fica um clima ruim para ele. Pode ter preconceito por parte dos colegas”, disse ao comentar o que pensava sobre a possível volta do goleiro Bruno aos gramados. Segundo ele, o América nem pensa em conversar com o ex-presidiário: “Já temos os dois melhores goleiros do Brasil”.