Campanha em Minas dependerá de ‘guerra de dossiês’

24/08/2018 às 21:48.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:06

 Entre lideranças mineiras, quando se pergunta quem é favorito na corrida pelo Palácio da Liberdade, a resposta é sempre a mesma: tem que ver como será a campanha apócrifa. Por campanha apócrifa entende-se a “guerra de dossiês”. Quando aliados de candidatos ou simpatizantes criam sites ou distribuem mensagens impressas ou via redes sociais contando sobre fatos que podem denegrir a imagem dos adversários.  Espera-se para essa campanha que militantes petistas liguem a figura do senador Antonio Anastasia (PSDB) à do senador Aécio Neves (PSDB) imerso em denúncias de corrupção.  Pior outro lado, simpatizantes de Anastasia têm como “cartas na manga” as denúncias de corrupção, especialmente as ligadas à operação Acrônimo, que atingiram Pimentel.  Na “guerra de dossiês”, estrategistas dizem que vence o que sair “mais limpo” da disputa. Ou seja, aquele que o eleitor identificar que não cometeu atos graves.  Quanto mais acirrada for a disputa, mais quente e acalorada ela ficará! Para os próximos debates, espera-se um confronto direto e menos diplomático entre Pimentel e Anastasia.  Estrutura de Lacerda A estrutura montada por Marcio Lacerda para a campanha eleitoral ao governo de Minas será herdada por Adalclever Lopes (MDB). CampanhaLacerda fará campanha para Adalclever e para alguns deputados mais próximos. Ele aparecerá nas gravações do programa eleitoral gratuito do emedebista. A ideia é mostrar ao eleitor que o ex-prefeito saiu de cena, mas Adalclever entra para apresentar-se como terceira via em uma eleição extremamente polarizada.   

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