Clima acalorado nas coligações em Minas

29/08/2018 às 21:27.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:11

As coligações do PT e do MDB em Minas Gerais atravessam mais uma crise. No espectro petista, denúncia de que empresa ligada ao deputado federal Miguel Corrêa Júnior teria pago uma influenciadora digital esquentaram o clima nos comitês do partido.  Não entrando no mérito da denúncia, fato é que ela só tomou a proporção que tomou depois que integrantes do próprio partido foram à público, não para defender o correligionário, mas deixar claro que Miguel poderia, inclusive, perder o posto de candidato ao Senado.  Quem conhece o PT sabe que é prática na legenda a defesa de integrantes da sigla. A exemplo do que ocorreu com Lula, Gleisi Hoffman e até mesmo José Dirceu. Por isso, soou estranho o coordenador da campanha de Lula em Minas, deputado federal Reginaldo Lopes, colocar uma interrogação sobre a situação. Nem mesmo Pimentel defendeu o ex-secretário de Ciência e Tecnologia. Deu declaração “lavando as mãos” e colocando mais lenha na fogueira. Lopes votou contra a indicação de Miguel para a vaga ao Senado. No ano passado, ele próprio dizia que queria ser o candidato. Nos bastidores, Miguel deve resistir e manter a candidatura. Em outra ponta, mais estresse com o comando da campanha do governador Fernando Pimentel (PT). Odair Cunha renunciou ao posto de coordenador da empreitada. Ex-secretário de Governo, Odair era criticado por alguns colegas pelas decisões que tomou na campanha, ainda tímida, de Pimentel.  Assumiu o lugar dele o secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães (aquele que recebia mais de R$ 60 mil de salário e era responsável pela folha dos servidores. Agora, a Fazenda é que tem tal ônus). Helvécio não é do mesmo grupo que Odair.  MDBJá o MDB mineiro se viu às voltas com o PDT, que queria a vaga ao Senado na chapa do candidato ao governo de Minas, Adalclever Lopes. Conforme antecipei aqui ontem, a coligação registrou apenas um candidato ao Senado. Teria direito de apresentar ao eleitor até duas possibilidade. Mario Henrique Caixa recusou o convite. O PDT então se viu no direito de indicar Fábio Cherem. Mas Jaime assumiu o posto. Será retirado para a entrada de Cherem. Paciência, Ciro!Tido como explosivo, mas controlado durante a campanha eleitoral deste ano, Ciro Gomes (PDT) adquiriu um novo hábito: jogar paciência no telefone celular.Quem acompanhou as viagens dos candidato notou que ele não larga o celular, quando está no ar. Joga paciência. E viaja em voo comercial. Sempre que abordado por um eleitor. Responde pacientemente aos questionamentos.    

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