Nem bem a eleição de governador chegou ao fim, um outro pleito, para a composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, ganha terreno na Casa.
Alguns possuem já uma definição. É o caso do bloco de esquerda, capitaneado pelo PT do atual governador Fernando Pimentel. Com a derrota, e um segundo turno disputado por duas candidaturas de direita, petistas unirão-se a outras legendas, como PCdoB e Rede para formar um bloco.
Nas contas de parlamentares eleitos, outros partidos também se somarão, chegando a um mínimo de 13 deputados estaduais. Eles irão apoiar uma possível candidatura de Sávio Souza Cruz, do MDB, para a Presidência da Assembleia. O MDB ainda não definiu se ficará na oposição ou será independente. Porém, deve lançar Souza Cruz.
É improvável que o bloco consiga eleger o presidente da Casa. No entanto, negociará uma vaga na formação da Mesa.
Já o PV de Agostinho Patrus foi o primeiro partido a declarar apoio a Romeu Zema (Novo). A ideia é a de que, em caso de vitória do empresário, Agostinho possa se candidatar à vaga de presidente.
No bloco do PSDB e aliados, que somam o maior número de partidos, já despontam vários postulantes, mas nenhum foi alçado à condição de pré-candidato.
Transição
Enquanto isso, o governo estadual começa a montar a equipe que fará a transição entre as gestões.
Igreja
A Igreja Católica se posiciona hoje sobre as eleições. O arcebispo Dom Walmor dará orientações aos fieis.
Haddad
Um grupo de intelectuais e integrantes de movimentos sociais lançou ontem, em Belo Horizonte, um movimento de apoio a Fernando Haddad.
A Frente Mineira pela Democracia Contra o Fascismo é comandada por Reginaldo Lopes (PT), deputado federal responsável pela campanha de Haddad em Minas.