Disputa pela presidência da Câmara

19/10/2018 às 20:51.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:20

Apesar de o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ainda não ter sido eleito, as negociações pela presidência da Câmara dos Deputados está a todo vapor. 

A briga será boa. Já são ao menos três candidatos. O filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, é o favorito. Mas ele enfrenta resistência do Centrão, que quer lançar novamente o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM).
Contra o filho do capitão _  que foi o deputado federal mais votado do país _ está uma regra que impede que a sucessão presidencial de pessoas com menos de 35 anos de idade. Eduardo Bolsonaro tem 34 anos e, caso eleito presidente da Câmara, estará na linha sucessória. 

Aliados de Jair Bolsonaro dizem que o filho irá insistir na candidatura. Seria um meio para agilizar propostas do pai na Casa. O caso tem tudo para virar pauta do Supremo Tribunal Federal. 


Ao menos um mineiro deve entrar na briga. O deputado federal reeleito e atual vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (MDB), disse que será candidato. “Sou candidato. Até o dia 2 de fevereiro muitos irão entrar e desistirão. Eu garanto que fico até lá”, afirmou Ramalho.

Caso Jair Bolsonaro ganhe, o MDB terá que definir se será base ou oposição. Mas Ramalho garante a candidatura independentemente dos rumos que a legenda tomará. 

Gorjeta
A 99, empresa de mobilidade urbana, lançou, pelo aplicativo, a gorjeta ao motorista. Se o cliente gostar do serviço, as gorjetas são dadas ao fim das corridas. Será dada a possibilidade de o passageiro escolher entre valores de R$ 1, R$2 e R$ 5. 

Carro compartilhado
A Precon Engenharia lança o carro compartilhado para moradores de condomínio do Minha Casa minha Vida. A iniciativa será testada em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Pela proposta, moradores podem reservar horários para usar o carro por um aplicativo. Aí, terá que pagar R$ 6 a hora, nos cartões de crédito ou débito. Quem administra os pedidos é o síndico do prédio. É necessário fazer uma vistoria na retirada e na devolução.. 

Investigação
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou representação à Comissão de Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal solicitando abertura de inquérito civil público para investigar empresas que estariam financiando um esquema milionário de propaganda eleitoral por meio do compartilhamento de mensagens pelo WhatsApp.

Na edição da quinta feira (18), o jornal “Folha de S. Paulo” noticiou que empresários têm financiado a compra de distribuição de mensagens contra o PT pelo WhatsApp. As empresas estariam apoiando o candidato Jair Bolsonaro (PSL) por meio da compra de pacotes de disparos em massa de mensagens. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada. Para o Idec, além da violação do direito eleitoral, a denúncia evidencia graves violações do direito dos consumidores em razão do uso indevido de dados pessoais. Na representação, o Idec pede a apuração dos fatos e a violação do Código de Defesa do Consumidor, especialmente as regras de boa-fé nas relações de consumo e formação de cadastros de consumidores. 



 

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