A inconformidade com o sistema chegou ao Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).
Inconformados com a impossibilidade de técnicos administrativos concorrerem ao cargo de diretor de Campus, servidores anotaram nas cédulas de papel a sigla TAE (referente aos técnicos) e marcaram um X. O resultado foi que, com 132 votos, a sigla venceu a disputa. O segundo colocado obteve 99 votos.
Porém, como anotações nas cédulas não são oficiais e anulam os votos, a vitória não ficou com o “fantasma”, mas com o segundo colocado.
O diretor de campus não corresponde ao cargo de reitor. Ele comanda administrativamente a unidade. Existe no Cefet a vaga de diretor-geral, ocupada apenas por professores.
A reivindicação dos técnicos tem motivação no passado. Na era petista, transformaram-se os Cefets em institutos federais de educação. Porém, o de Minas não aderiu à causa. Então, ficou no limbo. Não é instituto federal nem universidade.
Os institutos mudaram as regras e hoje permitem que técnicos assumam posto de diretor de Campus. Mas Resolução Interna do Cefet veta a possibilidade Hoje, o Cefet tem uma quantidade considerável de técnicos administrativos que têm mestrado e até doutorado, por exemplo. são muito capacitados”, defendeu o coordenador-geral do Sindicato dos trabalhadores nas instituições federais de ensino, Mário Sérgio Santos Rosa.
Kalil prioriza comunidades
A Prefeitura de Belo Horizonte irá gastar, em 2019, R$ 1,28 bilhão em obras. Marca da administração de Alexandre Kalil (PHS), as obras estão previstas em comunidades carentes, que não são de grande porte.
O dinheiro ficará concentrado, conforme proposta encaminhada à Câmara Municipal, em três áreas: Urbanização de Vilas e Aglomerados, Saneamento/Drenagem e Manutenção da Cidade.
A prioridade serão as intervenções em vilas e aglomerados, contemplando urbanização de vias, moradias populares, saneamento e contenções de encostas.
Conforme o prefeito, são obras que promovem transformações profundas em diversos núcleos habitacionais da cidade, por meio da implantação e melhoria de sistema viário, das redes de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem, de consolidação geotécnica, de melhorias habitacionais, remoções e reassentamentos, permitindo regularização fundiária até o nível da titulação (inclusive com reparcelamento do solo) e da promoção do desenvolvimento socioeconômico das comunidades.
Entre as comunidades que serão contempladas estão as vilas Pedreira Prado Lopes e Cemig/Alto das Antenas, aglomerados Aeroporto/São Tornaz, da Serra, Santa Lúcia, entre outros.
Além dos três grandes blocos temáticos, terão continuidade as obras de mobilidade do Complexo da Lagoinha, da Via 710 e de revitalização do Anel Rodoviário.
Também estão previstas obras de ampliação e reforma em unidades de saúde, escolas e reformas de campos de futebol.
Alguns destes investimentos estão condicionados à realização de operações de crédito internas e externas, bem como às perspectivas de estabelecimento de convênios com a União e o Estado.