Governo cede a empresários e prorroga eSocial

06/09/2018 às 21:44.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:20

Tão logo foi eleito para a presidência da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, levou ao presidente da República, Michel Temer (MDB), as reivindicações da indústria. Entre elas, e que ganhou maior ênfase, foi a prorrogação da entrada em vigor das medidas anunciadas no eSocial, uma espécie de big brother em que empresários terão que fornecer dados de toda ordem dos funcionários, como renda e patrimônio. 
O motivo: não existia viabilidade para a adequação de todo o setor. O governo Temer decidiu atender à reivindicação do empresariado e retardou para outubro a entrada em vigor das normas para quem tem faturamento anual inferior a R$ 78 milhões. O prazo inicial era setembro.

Em julho, o eSocial também foi prolongado para as micro e pequenas empresas, com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Para elas, a adesão será obrigatória a partir de novembro. 

Dólar
A aposta do mercado é a de que o dólar chegará a 2019 em R$ 3,90. Porém, a depender do perfil do novo presidente, a história muda. “Mantivemos a nossa projeção de taxa de câmbio em 3,90 reais por dólar no fim de 2018 e 2019. Existem riscos para essa projeção diante das incertezas doméstica e internacional”, diz trecho do relatório de ontem do Itaú Unibanco.

Para amenizar
Tendo em vista o desgate com os candidatos ao Senado, o postulante ao governo de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB, decidiu gravar um vídeo informando que Dinis Pinheiro (Solidariedade) e Rodrigo Pacheco (DEM) são os nomes apoiados por ele. O vídeo foi gravado depois que Anastasia rasgou elogios ao também candidato ao Senado, jornalista Carlos Viana (PHS). Viana está em segundo lugar na disputa e Dinis e Pacheco, logo atrás. Na gravação, Anastasia ressalta especialmente a aliança com Dinis. 



 

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