O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), começará 2018 com uma polêmica tarefa: regulamentar a situação do aplicativo Uber na capital mineira. Mas a decisão já está tomada. Até fevereiro, o Diário Oficial do Município trará regras claras para o funcionamento do Uber.
O prefeito deve chamar representantes da empresa e dos taxistas para conversar.
Em agosto deste ano o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) considerou parcialmente ilegal uma lei municipal que condicionava a atuação de motoristas de aplicativos ao credenciamento pela BHTrans. Com isso, os desembargadores liberaram o uso de transporte por aplicativo em Belo Horizonte.
O temor da Uber é o de que Kalil edite regras como as da cidade de São Paulo. Por lá, o prefeito João Doria regulamentou os aplicativos após forte pressão dos taxistas. Os motoristas são obrigados a realizar cursos e obter certificados. Os veículos são identificados e obrigatoriamente têm que ser emplacados em São Paulo. Os motoristas também têm que apresentar certificado de inspeção veicular.
Demissão
O diretor comercial da Usiminas, Masashi Imoto, indicado pela acionista Nippon, foi demitido por distribuir cartões de visitas da Companhia com dois endereços de e-mail. Um deles com o da empresa e outro da Nippon. O problema era que o cartão corporativo é justamente distribuído a clientes, prestadores de serviços para negociações comerciais.
A Usiminas teria avaliado que como fato grave, que contaria as regras das empresas de capital aberto, a entrega de cartões usando endereço da Nippon, motivando ainda situação desconcertante entre clientes e diretoria.
A Nippon e a Ternium são as maiores acionistas da Usiminas e não se dão muito bem em solo mineiro.
Berlinda
A reação inesperada de servidores estaduais levou o governo de Fernando Pimentel (PT) antecipar de hoje para ontem à noite reunião com sindicatos para acertar o pagamento do 13º salário. Funcionários postaram, em redes sociais, vídeos de protesto dentro da Cidade Administrativa. Houve ainda ameaça de greve por várias categorias.
Mais dinheiro
Enquanto isso, o governador publicou no Diário Oficial lei autorizando a abertura de crédito adicional ao Orçamento do Estado em favor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. A suplementação autorizada é de até R$ 31,7 milhões, para atender a despesas de pessoal inativo.
Gato
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) autuou a academia Pratto Fitness por colocar um “gato” no sistema que mede o consumo de energia. O empreendimento, localizado no bairro Cachoeirinha, tem como sócios os jogadores de futebol Lucas Pratto, do São Paulo, e Léo Silva, do Atlético.
Conforme informou a Cemig, foi colocada uma fiação clandestina desviando a energia para que o consumo não fosse medido pelo relógio. Com isso, a conta de luz ficou mais barata.