Kalil vai exonerar comissionados em massa

28/12/2016 às 20:28.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:15

O primeiro ato do prefeito eleito, Alexandre Kalil (PHS), será a exoneração de servidores comissionados lotados em todos os órgãos da administração de Belo Horizonte. Serão preservados apenas aqueles que estão lotados em áreas essenciais como Saúde e Defesa Civil. Hoje, a PBH possui cerca de 4 mil comissionados.

As exonerações ocorrerão no Diário Oficial do Município da próxima segunda-feira ou terça. Como no dia 2 não tem publicação, em função do feriado do dia anterior, está em análise a possibilidade de uma edição extra para as demissões. Se não ocorreram na segunda, certamente serão publicadas na terça-feira.

O prefeito eleito determinou aos novos secretários que não promovam o preenchimento de todas as vagas. As nomeações serão feitas a conta-gotas. Vários cargos serão congelados para serem extintos com a reforma administrativa. 

Kalil pretende encaminhar a reforma nos primeiros dias de janeiro, durante o recesso parlamentar na Câmara. Será a prioridade dos vereadores eleitos a aprovação ainda no primeiro semestre. 

Desde a campanha eleitoral Kalil afirma ter a intenção de reduzir postos. Após a vitória, disse que extinguiria cargos comissionados. Cumprirá a promessa no primeiro dia de mandato. O secretariado foi todo avisado.

Posse
A cerimônia de troca de prefeito em Belo Horizonte será marcada por dois atos. No primeiro, Kalil tomará posse no Teatro Francisco Nunes.

Em seguida, ele irá se encaminhar para a sede da prefeitura. Lá, será realizada a transmissão de cargo. O atual prefeito, Marcio Lacerda (PSB), passará o bastão ao colega. 

Kalil acompanha Lacerda até a porta da PBH. 

Trabalho
A posse dos novos secretários será realizada no dia 2, às 10h em cerimônia na prefeitura. Empossados, já darão início aos trabalhos. 

Advogado
Circula no mercado a informação de que Alexandre Kalil sondou o advogado João Batista de Oliveira para cuidar do processo envolvendo a venda de um apartamento, cujo dinheiro foi aplicado na campanha eleitoral.

Ameaça
O presidente Michel Temer (PMDB) terá problemas nas negociações com governadores. Ele insistirá nas contrapartidas para que tire as administrações estaduais do sufoco no curto prazo. Porém, parlamentes aliados dos governadores cujos estados estão em calamidade prometem dificultar qualquer votação de projeto em que as contrapartidas sejam duras demais. Ameaçam travar até mesmo as reformas da Previdência – já enviada – e Trabalhista, ainda em formulação.

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