Mais um na disputa pela Câmara

15/11/2016 às 19:37.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:40

O mais novo candidato da base do prefeito eleito Alexandre Kalil (PHS) à presidência da Câmara Municipal é o vereador Bispo Fernando Luiz (PSB). Agora são três aspirantes ao cargo. Além do Bispo Fernando, estão no páreo o Professor Wendel (PSB) e Wellington Magalhães (PTN), que preside o Legislativo de Belo Horizonte até janeiro do próximo ano. 

Wellington Magalhães é o único vereador que não faz parte da base de Kalil. Quando estava descansando, após o resultado do segundo turno das eleições, aliados do prefeito eleito articularam a candidatura de Professor Wendel. Porém, dizem alguns parlamentares que Kalil só foi consultado depois de definido o nome. Como diria Mané Garrincha: “Faltou combinar com os russos”. O prefeito eleito, então, decidiu ele mesmo assumir a articulação. Foi então que surgiu o nome de Bispo Fernando Luiz. 

Do mesmo partido que Professor Wendel, o vereador tem laços com os eleitores evangélicos. Teve passagem discreta pela Câmara e foi reeleito para mais um mandato. É tido como conciliador, motivo pelo qual foi escolhido. 

Já Wellington Magalhães não deve desistir. A seu favor conta, com um grupo de parlamentares que dizem-se independentes. Foi esse mesmo grupo que o levou ao cargo de presidente que exerce hoje. Magalhães ainda tenta atrair a oposição a Kalil por meio do PT e do PCdoB, que estuda lançar o vereador comunista Gilson Reis, mas pode desistir da ideia para não dividir os oposicionistas.

MAIS UMA
Nos próximos meses, o Ministério Público Estadual deve concluir a investigação que apura superfaturamento no Programa Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec). O resultado deve ser uma denúncia a ser encaminhada à Justiça e pode complicar ainda mais a vida do ex-secretário do PSDB Nárcio Rodrigues, já preso por ser acusado de corrupção quando foi secretário de Ciência e Tecnologia. 

Novo procurador
O governador Fernando Pimentel (PT) escolhe, até o fim do ano, o nome do novo procurador-geral de Justiça em Minas Gerais. A lista tríplice saiu na última sexta-feira e conta com os três mais votados pelos integrantes do Ministério Público Estadual. São eles: Jarbas Soares, Antônio Sérgio Tonet e Waldemar Arimatéia, na ordem dos mais votados. A diferença entre Jarbas e Tonet foi de apenas 10 votos, sendo o placar de 572 para o primeiro e 562 para o segundo. 

No bastidores da sucessão do MP, a informação é a de que Pimentel não deve optar pelo mais votado, Jarbas, e sim pelo segundo colocado, Tonet. 

Jarbas Soares foi procurador-geral quando o governador era o hoje senador Aécio Neves (PSDB). Não deu andamento a investigações contra os tucanos. Pela bom relacionamento com a claque do PSDB, não deve ser escolhido pelo governador petista.

  

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