Pimentel não deve comparecer à primeira reunião com Zema e equipe

08/11/2018 às 20:48.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:41

O governador Fernando Pimentel (PT) não deve comparecer à primeira reunião de transição, marcada para hoje, com a presença do governador eleito Romeu Zema (Novo).

Existia a expectativa de que ambos pudessem se encontrar para discutir a situação do Estado e abrir os trabalhos da transição, cada qual com sua respectiva equipe. Porém, o petista teria desistido de ir à agenda. 

Mas, até a tarde de ontem, Zema estava disposto a comparecer. 

Representará o governador Pimentel os secretários Helvécio Magalhães (Planejamento) e Marco Antônio Rezende (Casa Civil).

Anteontem, Magalhães disse que não haverá surpresas na apresentação da situação do Estado, pois o governo “não tem nada a esconder”. 

Ainda informou que a maior parte dos dados, com exceção daqueles muito técnicos, estão disponíveis no Portal da Transparência. 


Mineiro na Saúde
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), o mineiro Lincoln Lopes Ferreira, é um dos nomes ventilados em Brasília para ocupar o Ministério da Saúde na gestão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). 

Lincoln e Bolsonaro compartilham de ideias semelhantes como a criação de uma carreira de Estado para a profissão.

Bolsonaro colocou, inclusive, no plano de governo, várias das propostas defendidas por associações de classe como a AMB. 

Lincoln negou que tenha sido convidado. “Isso não existe. Não tem convite, não tem nada disso”, respondeu. 

Outro mineiro que pode entrar na Esplanada dos Ministérios é o deputado federal Leonardo Quintão. Conforme informei ontem, ele já integra a equipe de transição de Bolsonaro. 

Contra o aumento

O Partido Novo lançou um abaixo-assinado online contra o aumento salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovado no Senado.

A campanha, encabeçada pelas redes, por meio das hashtags #AumentoNão e #VetaTemer, foi assinada por mais de 1 milhão de pessoas em menos de 24h. 

Como resultado, o partido convocou uma manifestação para domingo, às 10h, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O aumento será escalonado. Diversas instituições utilizam o salário do STF como base do reajuste de seus integrantes, como Tribunal de Justiça de Minas e Assembleia Legislativa.

O impacto é bilionário e atinge todos os estados. A consultoria do Senado estimou em R$ 6 bilhões o impacto para os estados brasileiros. 

Com o reajuste de 16,38%, os salários dos ministros do Supremo passam de R$ 33 mil para R$ 39,2 mil mensais. A conta será paga pelo novo governo, de Jair Bolsonaro, se o presidente Michel Temer sancionar a proposta. 

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