A semana chega ao fim com uma disputa acirradíssima pela segunda vaga ao Senado federal a que Minas Gerais terá direito. Neste ano, os mineiros elegerão dois senadores. E os partidos e coligações podem apresentar aos eleitores igual número de candidatos.

Pesquisas de intenção de voto dão vantagem à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sucessão. Como a campanha eleitoral terá curta duração, 45 dias apenas, é difícil um adversário conseguir bater Dilma. Difícil, mas não impossível. 

Com isso, nos bastidores, a disputa acirrada ficou por conta da segunda vaga ao Senado. Dentre os que estão no páreo, os com mais chances, conforme os levantamentos, são Carlos Viana (PHS), Dinis Pinheiro (Solidariedade), Rodrigo Pacheco (DEM) e um candidato do PT.

Aqui vai uma análise corrente nos partidos. Para quem apoia o senador tucano Antonio Anastasia para o governo estadual (os três primeiros citados acima) a esperança é a de que o bom momento eleitoral dele acabe por levar o eleitor a escolher um candidato a senador ligado aos tucanos. “Se Anastasia for eleito, com certeza vai eleger um senador”, contou um aliado. 

Por outro lado, petistas acreditam que a força eleitoral de Dilma levará os eleitores a votar em um postulante com perfil semelhante, mais à esquerda. “Quem vota na Dilma para a primeira vaga, não vai votar em alguém do PSDB ou ligado ao PSDB. Vai escolher uma segunda opção com perfil parecido da primeira”, analisou um correligionário de Dilma. 

Por isso mesmo a campanha de senador começou mais agitada que a de governador. Os candidatos percorrem o Estado em um esforço para credenciarem-se na disputa. E é também pelo mesmo motivo que o PT mineiro viveu clima de tensão para escolher o segundo candidato. 

O que aconteceu no PT
O PT mineiro decidiu ontem mudar o candidato à segunda vaga ao Senado e lançar o deputado federal Miguel Corrêa Júnior. Ele entra na vaga de Jorge Luna, tesoureiro da legenda registrado no Tribunal Regional Eleitoral na última quarta-feira (15).

Conforme adiantei anteontem, o PT, depois de uma votação interna, havia decidido trocar Luna pelo deputado estadual Paulo Guedes. Porém, aliados de Miguel ameaçaram entrar na Justiça por considerar que Guedes não oficializou a intenção em disputar o Senado na convenção petista, realizada no dia 5 de agosto. 

Diante do imbróglio, Guedes anunciou que desistiu da vaga, deixando-a para o colega de partido. “Após longas conversas com deputados, prefeitos, vereadores e lideranças, decidi manter a candidatura a deputado federal, retirando, portanto, o meu nome da disputa ao Senado, em nome da unidade do partido”, informou Guedes por meio de nota. 

A presidente Estadual da legenda, Cida de Jesus, será a primeira suplente e a militante Lena, a segunda. Wilson Dias/ABr 

Dilma é candidata ao Senado pelo PT

Anglo
A Anglo American informou ontem que recebeu no dia 16 de agosto autorização do Ibama para a manutenção preventiva com troca de tubos no trecho de aproximadamente quatro quilômetros do mineroduto, onde ocorreram os incidentes, na região de Santo Antônio do Grama (MG). A volta das operações está prevista para o quarto trimestre de 2018. 


 

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