O prefeito de Tarumirim, Marcílio Bomfim (DEM), pintou praças e prédios da cidade nas cores azul, verde e amarelo. Moradores ficaram em dúvida se ele queria homenagear a bandeira nacional e da cidade ou o partido, cujas cores são verde e azul. A prefeitura esclareceu que a pintura dos monumentos e praças foi uma homenagem às bandeiras. Conforme a administração, fez-se necessária a revitalização pois os prédios e espaços públicos estavam degradados.
Polícia Federal
A semana que se encerra hoje trouxe a Polícia Federal no centro de dois casos emblemáticos: a operação que investiga o reitor e ex-reitores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), levados a depor sob condução coercitiva, e o julgamento no Supremo Tribunal Federal que decidirá se delegados têm poder para firmar acordos de delação premiada.
No primeiro caso, a PF foi alvo de críticas pela comunidade acadêmica da universidade, que emitiu críticas sem conhecer a fundo o processo. “A condução coercitiva é um instrumento legal de investigação, cujos fundamentos são os mesmos necessários para se requerer à Justiça a prisão temporária. Por se tratar de medida menos onerosa para o Estado (que não teria de suportar os custos de se manter alguém sob custódia), menos gravosa para o investigado e que produziria os mesmos resultados para as investigações, opta-se pelo pedido de condução coercitiva em vez de prisão temporária. Sua base é o poder geral de cautela, consubstanciado nos artigos 798 do CPC (combinado com o art. 3º do CPP) e 6º, incisos IV e V do CPP. No decorrer das investigações poderão surgir novos elementos que justifiquem pedidos de prisão temporária ou preventiva dos investigados”, esclarece a PF em nota. Prestem atenção a essa nota, ela diz muita coisa.
Já no caso da delação premiada, o STF decide se apenas o Ministério Público tem poder de fechar os acordos, ou se os delegados também o tem. Em Minas, a medida é aguardada com apreensão. O publicitário Marcos Valério tenta fechar delação com os delegados federais, uma vez que a medida não surtiu efeito junto ao Ministério Público.
Dilma em BH
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) participa, na próxima segunda-feira, de evento na Assembleia Legislativa de Minas. A convite da deputada petista Marília Campos, ela discorrerá, em audiência pública, sobre a participação das mulheres na política.