PSDB tenta atrair direita com manifesto por união

30/05/2018 às 21:20.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:21

Os tucanos lançarão, no próximo dia 5, na Câmara dos Deputados, o manifesto “Por um polo democrático e reformista”. Com o pré-candidato da legenda à Presidência da República, ex-governador Geraldo Alckmin, patinando nas pesquisas de intenção de votos, a ideia é atrair os pré-candidatos que atuam no campo da centro-direita a unirem-se mediante ao avanço eleitoral do ultra conservador Jair Bolsonaro (PSC). O deputado federal Marcus Pestana, do PSDB mineiro, disse que o movimento é “suprapartidário”. Segundo ele, a iniciativa será um gesto para abrir o diálogo com o campo que não é nem Bolsonaro nem Lula (PT). “A partir do manifesto vamos abrir uma série de conversas”, afirmou. O temor dos centro-direitas é ficar fora do segundo turno das eleições presidenciais.O manifesto faz uma análise do atual momento por que passa o país. Tece críticas especialmente ao período governado pelo PT de Lula e Dilma e aponta soluções como reformas da Previdência e Tributária. Os tucanos querem mostrar que existe convergência de pensamentos e que é possível montar um único programa de governo. Após o manifesto, eles conversarão com os pré-candidatos Flávio Rocha, João Amoêdo, Rodrigo Maia, Henrique Meireles, Álvaro Dias, Paulo Rabelo de Castro e Marina Silva. Ciro Gomes ficará de fora, por ser considerado mais aos campo da esquerda.  CONVENCIMENTOA dificuldade do grupo é justamente convencer os partidos e pré-candidatos a abrir mão em prol de um deles. Se houvesse algum nome que se destacasse nas pesquisas, seria mais fácil. Mas, como a maioria está encavalada um atrás do outro, não existem argumentos para demover pretensos pré-candidatos. Todos acreditam ter alguma chance de chegar ao segundo turno. E estão dispostos justamente a negociar o apoio no round posterior. “O Alexandre Kalil e o João Doria tinham 6% nas pesquisas em junho antes das eleições”, justifica Pestana citando os então candidatos às prefeituras de Belo Horizonte e São Paulo no pleito de 2016. Para ele, é possível que Alckmin siga os passos da dupla.  ApoiadoresO manifesto que será lançado pelo grupo “suprapartidário”, mas que tem assinatura tucana, é apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), pelo senador Cristovam Buarque e também por intelectuais como Luiz Werneck Vianna, Bolívar Lamounier e Celso Lafer. Ainda compõem a lista o humorista Marcelo Madureira e os ministros Aloysio Nunes Ferreira e Raul Jungmann.  Gerdau vende operações no ChileA Gerdau anunciou ontem que vendeu 100% das ações da Aza Participações SPA e de suas subsidiárias, pela Gerdau Chile Inversiones Limitada – uma subsidiária indireta da Gerdau SA –, ao grupo de investidores chilenos. A venda das operações da Gerdau no Chile, que incluem três plantas de produção com capacidade instalada de 520.000 toneladas anuais de aços longos reciclados e sua rede de distribuição naquele país, deve ser concluída em julho de 2018.   

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