O deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB) e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), devem disputar o apoio de ao menos quatro partidos quando montarem as chapas para concorrerem o governo mineiro.
Pacheco deve viabilizar a candidatura pelo DEM. Até existe uma possibilidade de ficar no MDB, mas é pequena. Daí, formará aliança com legendas que rondam no espectro do PSDB. Os tucanos já lhe garantiram apoio.
Marcio Lacerda, por sua vez, deve ter o aval do Solidariedade, que pode abrigar o ex-deputado Dinis Pinheiro (PP). Dinis deve deixar a atual legenda pois os pepistas estão inclinados a caminhar com Pacheco. O ex-deputado mantém conversas com Marcio Lacerda para formar uma chapa. Nela, o ex-prefeito de BH é o nome para o Palácio da Liberdade, embora não haja ainda uma definição.
Fica armada então a disputa pelos partidos que garantirão a Lacerda e Pacheco tempo de televisão. Os mais cobiçados são os de médio porte. Enquadram-se no cenário o PDT, PSD, PPS e PV. Quem levar mais legendas, largará na frente. Ao menos nos quesitos tempo de TV e capilaridade da chapa.
Tanto Pacheco quanto Lacerda terão discursos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT), que pretende alinhar a campanha à candidatura presidencial de Lula.
Concurso bombeiro
O próximo concurso para o Corpo de Bombeiros em Minas Gerais exigirá somente curso superior. Antes, era possível ingressar na corporação com nível médio. A alteração foi encaminhada pelo governador Fernando Pimentel (PT) à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Para entrar em vigor, terá que passar pelo crivo dos deputados estaduais.
O governador diz que a medida não terá impacto financeiro, uma vez que será reduzido o tempo de formação, se comparado com quem tem apenas nível médio.
Sem enrolação
Dia de votação na Câmara de Belo Horizonte pode ser dia de caos, a depender do que será apreciado. Tem vereador que marca presença, esquece de votar ou demora muito na hora da votação.
Por isso, a Mesa Diretora propôs alteração no Regimento Interno para estabelecer o prazo de um minuto para que o vereador aperte o sim ou o não.
Adeus
Foi velado ontem o corpo de Armando Costa, ex-deputado, médico, foi secretário de Saúde do então governador Itamar Franco. Costa era filiado ao MDB.