Vices pobres e vices ricos na campanha ao Governo de Minas

16/08/2018 às 20:06.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:57
 (Divulgação/Montagem)

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O patrimônio dos vices candidatos ao governo de Minas vai de R$ 750 a R$ 7,8 milhões. Na lista dos “pobres” estão Sara Azevedo (Psol) com R$ 750 (o menor patrimônio) e Adalclever Lopes (MDB). Lopes, que é deputado estadual desde 2003 e presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desde 2015, declarou ter apenas R$ 38 mil em patrimônio. Para se ter ideia, o salário de um deputado é de R$ 25,3 mil por mês. O presidente da ALMG é vice de Marcio Lacerda (PSB).

Na outra ponta, a lista dos mais “ricos” tem Marcos Montes (PSD), médico que é vice do senador Antonio Anastasia (PSDB). Montes declarou possuir bens no valor total de R$ 7,8 milhões. Atrás dele vem Paulo Brant (Novo) com R$ 1,8 milhão e Abraão Graco, que possui R$ 1,3 milhão. 

Jô Moraes (PCdoB), vice de Fernando Pimentel (PT), tem R$ 186 mil e Leandro Ramon (Avante), R$ 190 mil. Fecham a lista dos vices Victoria de Fátima Melo (PSTU), com R$ 155 mil, e Sebastião Pessoa (PCO), com R$ 6,5 mil. Divulgação/Montagem Sara Azevedo, do Psol, declarou ter apenas R$ 750; já Marcos Montes (PSD), diz ter R$ 7,8 milhões


Aécio dobra o patrimônio

O patrimônio do senador Aécio Neves (PSDB) cresceu 144% de 2014, quando disputou a Presidência da República, até hoje. É o que revela declaração de bens prestada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Minas Gerais em virtude da candidatura a deputado federal.

Há quatro anos, Aécio declarou ter bens no valor de R$ 2,5 milhões. Hoje, tem R$ 6,1 milhões.

O que mais cresceu no patrimônio do senador foi o valor das quotas de capital, ou ações, que possui em empresas. Em 2014, ele detinha participação acionária no valor total de R$ 1,4 milhão. O valor, em 2018, saltou para R$ 4,5 milhões. 

O senador ainda possui joias e objetos de arte no valor de R$ 33 mil. 

No ano passado, Aécio foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista. Ele disse tratar-se de empréstimo pessoal e negou irregularidades. 

Tensão

O clima tenso que ronda a campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas refletiu-se na chapa montada pelo partido. Além do imbróglio envolvendo a segunda vaga ao Senado, o coordenador da campanha à reeleição de Pimentel, Odair Cunha (PT), decidiu disputar mandato na Câmara Federal.

Nos bastidores, Odair havia pensado em não concorrer a cargo eletivo para dedicar-se exclusivamente à candidatura do PT ao governo de Minas. 

Senado

Na confusão que cerca a chapa petista ao Senado, a decisão sobre a segunda vaga sairá da Justiça. O deputado federal Miguel Corrêa Júnior entrará com ação judicial para ter o direito a concorrer.

O PT mudou o nome de Jorge Luna pelo do deputado estadual Paulo Guedes. Porém, conforme aliados de Miguel, Guedes não se apresentou como candidato na convenção, realizada em 5 de agosto. 


 

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