Chegou sua hora de ir ao teatro: confira programação

06/05/2016 às 18:26.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:18

Para quem não é adepto da rotina de ir ao teatro em Belo Horizonte, a programação atual que a agenda da capital oferece é uma boa oportunidade para sair um pouco dos programas comuns e mergulhar na arte cênica. 

Com textos que discutem o humano e suas relações, que mergulham em questões filosóficas sem caírem na mesmice chata de monólogos ou diálogos entediantes, as peças em cartaz oferecem uma oportunidade de aproximação com a arte e com a produção local de qualidade. 

Vale lembrar que, em breve (20 de maio), começa o FIT – Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua de BH, evento que já faz parte da agenda oficial do município e coloca Belo Horizonte na rota de excelentes produções. Há, também, o programa “Teatro em Movimento” que, há 14 anos, traz à cidade espetáculos que, de praxe, só circulariam no eixo Rio-São Paulo. 

Veja algumas peças que estão no radar e que valem o investimento e o tempo dispensado, segundo este colunista:

“Urgente”, da Cia. Luna Lunera

Sua vida se deu no passado, é atropelada pelo presente, é adiada pra quando? “Urgente”, novo espetáculo da Cia. Luna Lunera, em parceria com o Areas Coletivo de Arte, é a captura do tempo de cinco pessoas. Cotidianos ordinários num espaço condensado. Relações inflamadas. O que se pode – ainda – desejar? E a vida se dando num lugar rachado. As sessões acontecem até o dia 16 de maio, de segunda a domingo, às 20h, no teatro do CCBB-BH.

“Nós”, do Grupo Galpão

Enquanto preparam a última sopa, sete pessoas partilham angústias, algumas esperanças e muitos nós. Gerada de um mergulho radical na experiência de mais de 30 anos do Galpão, a 23ª montagem da companhia debate questões atuais, como a violência, a intolerância, a convivência com a diferença, a partir de uma dimensão política. As sessões acontecem até 15 de maio, de quinta a sábado, às 21h, e domingo, às 19h, no Teatro Wanda Fernandes do Galpão Cine Horto.

“Margem”, da Companhia Suspensa 

A interação entre objetos, pessoas e materiais revelam um universo de movimentos e formas no espetáculo “Contaminação como processo de construção do movimento: Margem”. A Companhia Suspensa é um trio, que há 15 anos vem pesquisando o movimento nas fronteiras entre dança, circo e artes performáticas. Em cartaz até 22 de maio, sexta e sábado, às 20h30; e domingo, às 19h, no teatro João Ceschiatti, no Palácio das Artes.

“Ausência”, monólogo de Luis Melo

Em um mundo imerso no caos da falta d’água e de energia elétrica – um colapso que afeta a todos os seres humanos – um homem vive sozinho no alto de uma torre. Esse é o ponto de partida da peça, que fica em cartaz nos dias 14 e 15 de maio, sábado, às 20h, e domingo, às 19h, no Sesc Palladium.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por