EXTRA – Caiu porque quis justiça

09/09/2016 às 21:40.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:46

O Advogado-Geral da União Fábio Medina Osório foi demitido porque queria fazer a limpa no governo contra funcionários públicos federais que cometeram peculato, alvos da Operação Lava Jato. Medina preparava uma série de ações de ressarcimento de danos ao erário e improbidade contra agentes públicos. Isso atingiria em cheio muitos grãos-servidores que são ligados às empreiteiras, e abriria a brecha para delações premiadas – o que pode complicar caciques dos Governos do PT e do PMDB.

Peitou o chefe

Medina Osório era da cota pessoal do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e desobedeceu à ordem do ministro palaciano de dar um freio no cerco.

Caso Feliciano
O STF escolherá até segunda o ministro que será relator do pedido de inquérito nº 4312, enviado pela PGR, sob segredo de Justiça, que pede investigação contra Pr. Feliciano. 

Passou recibo
De Odarlone Orente, candidato a prefeito do PT em debate da universidade estadual de Londrina (PR): “O meu corrupto não pode ser melhor nem pior que os outros corruptos”

Fim da boataria
A boataria da reforma trabalhista espalhada por sindicatos do PT e até do Solidariedade – aliado de Michel Temer – obrigou o Ministério do Trabalho a explicar: Estuda-se 12 horas de trabalho para 36 horas de folga, de acordo com a adequação da agenda do trabalhador em concordância com empregador. Mantendo as 44 horas semanais.

Vigiar.. 
Depois de ter minimizado as manifestações e vandalismos, o presidente Michel Temer mudou de posição e ordenou aos ministros da Justiça, Alexandre de Moraes, e da Defesa, Raul Jungmann, que busquem identificar os líderes dos protestos.

..e punir 
Temer quer penalizá-los por danos ao patrimônio público e outros crimes. A avaliação do Planalto é de que, se não houver uma resposta imediata, as manifestações tendem a ganhar adesão semelhante às de março de 2013. 

Teu sobrenome é..
Dilma Rousseff passa uns dias com a família no bairro Tristeza. É um dos melhores de Porto Alegre em qualidade de vida, apesar do nome pertinente para seu momento.

Acidez na língua
O líder do PTB, deputado Jovair Arantes, resume a indisposição da base em discutir a Reforma da Previdência: “O momento não é propício para discutir matéria ácida” 

Do Avesso 
Autor do parecer que rejeitou o aumento salarial dos ministros do STF, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) explica a afronta sem medo: “O PMDB (que apoia a proposta) deveria ser mais solidário com o País”, provoca o tucano.

Alerta falho
Dois senadores consultaram os filhos antes de votarem pela manutenção dos direitos políticos de Dilma: Jader Barbalho (PMDB-PA) e Edson Lobão (PMDB-MA). Helder e Lobinho alertaram aos pais dos impactos eleitorais da decisão de livrar a petista.

Vozes isoladas?
O chanceler José Serra minimiza as manifestações de euro-deputados que propalam o discurso de golpe. O tucano vê como vozes “minoritárias e isoladas” que não têm “respaldo” para interferir nas negociações entre Brasil e países que integram o bloco.

Nova missiva 
O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desencadeou o plano B para tentar salvar o mandato. Já foi informado que haverá quórum para votar sua cassação na segunda-feira, e partiu para o corpo-a-corpo com deputados – até adversários.

Leitura obrigatória
Cunha enviou nova carta aos parlamentares, mas diferente da primeira, acentuou o tom de ameaça. O peemedebista vai para o tudo ou nada. 

Ponto Final
“Pau que dá em Chico, dá em Francisco”
Do deputado Carlos Marun (PMDB-MS), da tropa de Cunha, ao defender que a Câmara mantenha os direitos políticos do deputado afastado tal como Senado fez com Dilma

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