PB teve precedente com a PF

24/06/2016 às 08:30.
Atualizado em 16/11/2021 às 04:01

A prisão do ex-ministro Paulo Bernardo (PB) é parte de uma tragicomédia ocorrida em agosto de 2011, quando a Polícia Federal soltou a Operação Voucher contra quadrilha no Ministério do Turismo. PB estava com um dos alvos na sala vip da Presidência no Aeroporto de Congonhas, quando recebeu voz de prisão por engano. O alvo estava sentado ao lado. Amarelo de pasmo, Bernardo se borrou todo. Ontem, o susto foi menor. Soltou um riso sem graça cabisbaixo, e seguiu o delegado para a viatura.

Altar na cela
O advogado de PB e Gleisi, Guilherme Gonçalves, com prisão decretada, estava ontem em Coimbra, Portugal, onde pediu a mão da noiva em casamento. Ela aceitou.


Gleisi e o PT consideraram absurda a operação de busca no apartamento funcional. Quando houve o mesmo com o senador Fernando Collor o partido não soltou uma letra.


Maré ruim para o PMDB de Eduardo Paes no Rio. Pesquisa do GERP coloca os candidatos Crivella (PRB), Freixo (PSOL) e Jandira (PCdoB) nos primeiros lugares.


O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) protocolou denúncia na Procuradoria-Geral da República para que Janot apure possível crime de extorsão de deputados da CPI do Carf. Eles estariam achacando empresários, para não serem convocados.

Sangue nos olhos
Apontou o dedo em riste o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para Lindbergh Farias (PT-RJ) no corredor da comissão do impeachment, na terça. “Daqui a pouco eu volto para te responder!”, gritou Jucá. Ao que o petista rebateu, irônico: “Venha!”


A PF procura em Goiás um Euripedes, que pegou R$ 800 mil no Caixa 2 da Odebrecht, na campanha de 2014, para parlamentar federal apelidado na empresa de “Boiadeiro”.


O ministro Mendonça Filho, da Educação, rechaça que está longe dos parlamentares. Levantou a agenda: recebeu 83 deputados e 23 senadores em pouco mais de um mês.


Com a lista tríplice de nomes apresentada por servidores para cargos de chefia, o ministro da Transparência, Torquato Jardim, topou nomear uma secretária. Ok, tudo indo bem, até ele demitir o chefe da Corregedoria, Marcelo Viana, querido do grupo.


Viana era responsável pelos acordos de leniência com as empresas citadas na Lava Jato e o preferido das categorias para o cargo. Foi substituído por outro de carreira. Por solidariedade, uma corregedora-adjunta substituta pediu exoneração.


Desvendada a causa da longevidade da permanência do secretário Mariano Beltrame na Segurança Pública do Estado do Rio. Recentemente foi julgada a liminar que mantinha ele e mais uma centena de delegados federais no posto. Voltará a ser agente federal.


O governador petista Tião Viana (AC) pagou um mico na terça na visita do ministro Leonardo Picciani (Esporte) a Rio Branco. Posicionou-se para foto quando viu-se ao lado da candidata do PMDB à prefeitura, Eliane Sinhasique. Viana pulou da cena e deixou o ministro sozinho e sem graça.


O deputado Rodrigo Delmasso (PTN), do DF, acredita na aprovação do projeto de lei que inclui na grade escolar a disciplina sobre a importância da família na formação do caráter. Não é direcionamento ideológico, é o respeito que falta hoje nos jovens.


“Não devia nem ter assumido”
Do senador Roberto Requião (PMDB-PR), sobre a demissão do ministro Henrique Eduardo Alves, o terceiro do governo de Michel Temer.

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