5 dicas para administrar uma empresa familiar

10/01/2020 às 20:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:15

A maior parte dos pequenos negócios no país é constituída por parentes, são as chamadas empresas familiares. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae no final de 2017 mostrou que entre os seis mil donos de negócios entrevistados, quase 24% apresenta em seu quadro societário um parente, e pouco mais de 22% emprega um familiar. As maiores dificuldades que a empresa familiar pode enfrentar estão ligadas a fatores como a sucessão, a gestão dos recursos e as próprias relações interpessoais. Por outro lado, também existem pontos favoráveis, tais como o comando único e a estrutura administrativa diminuta.

No Brasil, não são somente as micro e pequenas empresas que são formadas por familiares. Há também grandes corporações que passam de pai para filho. Em muitos casos, a escolha dos sócios é pela profissionalização da administração do negócio, com a contratação de gestores profissionais especializados.

Com o intuito de contribuir com o sucesso e a longevidade empresarial, o Sebrae reuniu 5 dicas sobre a formação e os cuidados para manter uma empresa familiar:
1 – Papéis definidos: É importante que os papéis e atribuições de cada pessoa na empresa estejam bem definidos de modo a evitar possíveis conflitos de competência em atividades como compras, vendas, comunicação, gestão de mídias sociais, entre outras;
2 - Muita conversa e alinhamento: Dentro da empresa, estando os papéis muito bem definidos, não pode ocorrer de alguém por ser pai, tio, ou irmão mais velho ter maior poder ou decidir assuntos que sejam da competência de outro. Por isso, é necessário que haja muito diálogo entre os integrantes do grupo para que não haja desavenças que acabem causando prejuízos para os negócios e na harmonia familiar;
3 – Remuneração combinada: É preciso que se tenha uma definição prévia da remuneração de sócios investidores e sócios comprometidos com o dia a dia da empresa. Isso fará com que não haja problemas relacionados à divisão dos lucros da empresa familiar, ou que a remuneração de quem está dedicando maior tempo seja prejudicada;
4- Contrate profissionais: Nem sempre é bom a empresa familiar atuar só com seus membros, por isso é bom contratar também profissionais de mercado para integrar também a firma e trazer um olhar de fora, inovações e propostas de fora do círculo de influência familiar. Ter um profissional contratado ajuda a observar a empresa também com maior profissionalismo.
5 – Sucessão: Treine sua equipe, elenque as competências necessárias para cada função dentro da empresa, e jamais considere um funcionário ou sócio como eterno. Forme as “novas gerações” da família para encarar desafios e manter a empresa funcionando. O processo sucessório em um empreendimento familiar é complexo, mas um desafio que precisa ser encarado o quanto antes.

  

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