Ação e reação equivocadas

28/06/2017 às 19:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:18

Disputa interna entre a Polícia Federal e a cúpula do governo foi escancarada com a suspensão da emissão de passaportes em todo o país por falta de recursos. Embora não admitam a rusga como causa da medida, os delegados não escondem o descontentamento pelo contingenciamento de recursos que a corporação sofreu. 

A briga  começou na elaboração do orçamento do ano passado, quando dos R$ 248 milhões previstos pelo órgão, apenas R$ 121 foram autorizados. E a matemática não falha: metade do dinheiro foi gasta na metade do tempo. 

Estamos no meio da maior operação contra a corrupção da nossa história e uma das maiores do mundo, que tem na Polícia Federal o braço investigador. Quem quer que essas práticas espúrias sejam combatidas certamente defende o avanço da força-tarefa, que terá ainda um longo trabalho. 

Quem prefere que o combate à corrupção seja interrompido e que agentes públicos inescrupulosos continuem agindo em benefício próprio, lesando o contribuinte, certamente faria de tudo para atrapalhar o trabalho dos investigadores. 

O governo promete enviar crédito suplementar para repassar mais R$ 102 milhões à Polícia Federal. No entanto, esse repasse será analisado e votado por bancadas compostas por um número considerável de pessoas que foram alvo de investigações comandadas pelos agentes. 

A suspensão do atendimento direto à população também é uma medida equivocada da PF, já que prejudica milhares de pessoas que planejam viagens internacionais por anos e agora vivem um clima de insegurança. 

Mesmo que o governo tenha tomado conhecimento por quase uma dezena de vezes da situação, o cidadão foi totalmente surpreendido com a suspensão. Já que a situação de cofre pela metade  era conhecida desde o ano passado, faltou um alerta público algumas semanas atrás para que as pessoas se preparassem e não, por exemplo, comprassem passagens. 

Lamentável que a crise política tenha chegado a esse ponto no país, em que instituições tentam sabotar o trabalho de outras, em vez de trabalhar juntas. Talvez a miséria maior da nossa nação está em pensamentos e atitudes como essas. Disputa interna entre a Polícia Federal e a cúpula do governo foi escancarada com a suspensão da emissão de passaportes em todo o país por falta de recursos. Embora não admitam a rusga como causa da medida, os delegados não escondem o descontentamento pelo contingenciamento de recursos que a corporação sofreu. 

A briga  começou na elaboração do orçamento do ano passado, quando dos R$ 248 milhões previstos pelo órgão, apenas R$ 121 foram autorizados. E a matemática não falha: metade do dinheiro foi gasta na metade do tempo. 

Estamos no meio da maior operação contra a corrupção da nossa história e uma das maiores do mundo, que tem na Polícia Federal o braço investigador. Quem quer que essas práticas espúrias sejam combatidas certamente defende o avanço da força-tarefa, que terá ainda um longo trabalho. 

Quem prefere que o combate à corrupção seja interrompido e que agentes públicos inescrupulosos continuem agindo em benefício próprio, lesando o contribuinte, certamente faria de tudo para atrapalhar o trabalho dos investigadores. 
O governo promete enviar crédito suplementar para repassar mais R$ 102 milhões à Polícia Federal. No entanto, esse repasse será analisado e votado por bancadas compostas por um número considerável de pessoas que foram alvo de investigações comandadas pelos agentes. 

A suspensão do atendimento direto à população também é uma medida equivocada da PF, já que prejudica milhares de pessoas que planejam viagens internacionais por anos e agora vivem um clima de insegurança. 

Mesmo que o governo tenha tomado conhecimento por quase uma dezena de vezes da situação, o cidadão foi totalmente surpreendido com a suspensão. Já que a situação de cofre pela metade  era conhecida desde o ano passado, faltou um alerta público algumas semanas atrás para que as pessoas se preparassem e não, por exemplo, comprassem passagens. 
Lamentável que a crise política tenha chegado a esse ponto no país, em que instituições tentam sabotar o trabalho de outras, em vez de trabalhar juntas. Talvez a miséria maior da nossa nação está em pensamentos e atitudes como essas. 

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