Disputa interna entre a Polícia Federal e a cúpula do governo foi escancarada com a suspensão da emissão de passaportes em todo o país por falta de recursos. Embora não admitam a rusga como causa da medida, os delegados não escondem o descontentamento pelo contingenciamento de recursos que a corporação sofreu.
A briga começou na elaboração do orçamento do ano passado, quando dos R$ 248 milhões previstos pelo órgão, apenas R$ 121 foram autorizados. E a matemática não falha: metade do dinheiro foi gasta na metade do tempo.
Estamos no meio da maior operação contra a corrupção da nossa história e uma das maiores do mundo, que tem na Polícia Federal o braço investigador. Quem quer que essas práticas espúrias sejam combatidas certamente defende o avanço da força-tarefa, que terá ainda um longo trabalho.
Quem prefere que o combate à corrupção seja interrompido e que agentes públicos inescrupulosos continuem agindo em benefício próprio, lesando o contribuinte, certamente faria de tudo para atrapalhar o trabalho dos investigadores.
O governo promete enviar crédito suplementar para repassar mais R$ 102 milhões à Polícia Federal. No entanto, esse repasse será analisado e votado por bancadas compostas por um número considerável de pessoas que foram alvo de investigações comandadas pelos agentes.
A suspensão do atendimento direto à população também é uma medida equivocada da PF, já que prejudica milhares de pessoas que planejam viagens internacionais por anos e agora vivem um clima de insegurança.
Mesmo que o governo tenha tomado conhecimento por quase uma dezena de vezes da situação, o cidadão foi totalmente surpreendido com a suspensão. Já que a situação de cofre pela metade era conhecida desde o ano passado, faltou um alerta público algumas semanas atrás para que as pessoas se preparassem e não, por exemplo, comprassem passagens.
Lamentável que a crise política tenha chegado a esse ponto no país, em que instituições tentam sabotar o trabalho de outras, em vez de trabalhar juntas. Talvez a miséria maior da nossa nação está em pensamentos e atitudes como essas. Disputa interna entre a Polícia Federal e a cúpula do governo foi escancarada com a suspensão da emissão de passaportes em todo o país por falta de recursos. Embora não admitam a rusga como causa da medida, os delegados não escondem o descontentamento pelo contingenciamento de recursos que a corporação sofreu.
A briga começou na elaboração do orçamento do ano passado, quando dos R$ 248 milhões previstos pelo órgão, apenas R$ 121 foram autorizados. E a matemática não falha: metade do dinheiro foi gasta na metade do tempo.
Estamos no meio da maior operação contra a corrupção da nossa história e uma das maiores do mundo, que tem na Polícia Federal o braço investigador. Quem quer que essas práticas espúrias sejam combatidas certamente defende o avanço da força-tarefa, que terá ainda um longo trabalho.
Quem prefere que o combate à corrupção seja interrompido e que agentes públicos inescrupulosos continuem agindo em benefício próprio, lesando o contribuinte, certamente faria de tudo para atrapalhar o trabalho dos investigadores.
O governo promete enviar crédito suplementar para repassar mais R$ 102 milhões à Polícia Federal. No entanto, esse repasse será analisado e votado por bancadas compostas por um número considerável de pessoas que foram alvo de investigações comandadas pelos agentes.
A suspensão do atendimento direto à população também é uma medida equivocada da PF, já que prejudica milhares de pessoas que planejam viagens internacionais por anos e agora vivem um clima de insegurança.
Mesmo que o governo tenha tomado conhecimento por quase uma dezena de vezes da situação, o cidadão foi totalmente surpreendido com a suspensão. Já que a situação de cofre pela metade era conhecida desde o ano passado, faltou um alerta público algumas semanas atrás para que as pessoas se preparassem e não, por exemplo, comprassem passagens.
Lamentável que a crise política tenha chegado a esse ponto no país, em que instituições tentam sabotar o trabalho de outras, em vez de trabalhar juntas. Talvez a miséria maior da nossa nação está em pensamentos e atitudes como essas.