Bolsonaro anuncia ajuda financeira em BH

30/01/2020 às 20:34.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:29

Depois de o governo federal anunciar a liberação de R$ 7,7 milhões para Belo Horizonte empregar no socorro às vítimas e no reparo dos estragos causados pelas últimas chuvas – a prefeitura estima precisar de R$ 300 milhões –, o presidente Jair Bolsonaro divulga a disponibilização de R$ 1 bilhão pela União, para ser dividido entre os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, os mais afetados pelas tempestades recentes.

O anúncio do montante foi feito na capital mineira, ontem, logo após o presidente sobrevoar, ao lado do governador Romeu Zema, seis municípios afetados na região metropolitana. No entanto, Bolsonaro não detalhou como será a distribuição desse R$ 1 bilhão entre os três estados do Sudeste do país. 

O que se sabe é que R$ 892 milhões devem ser liberados por meio de medida provisória, abrindo crédito extraordinário em favor do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que informa a cessão de outros R$ 101 milhões de recursos próprios da pasta. Somam-se a isso os R$ 7,7 milhões anunciados para BH.

Em Minas Gerais, eram registradas, até ontem, 55 mortes causadas pelas chuvas e havia mais de 53 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. Pelo menos 120 prefeituras de municípios mineiros decretaram situação de emergência. Tudo isso em meio a previsões preocupantes de que as chuvas fortes devem continuar caindo sobre o Estado ao longo deste mês de fevereiro. 

Em Belo Horizonte, por exemplo, onde diferentes bairros, da periferia à Zona Sul da cidade, foram fortemente danificados nos últimos dias, os alertas quanto à possibilidade de novas tempestades são diários. A capital dos mineiros, que há pouco mais de uma década abriga um dos maiores carnavais do país, corre contra o tempo e contra as previsões pluviométricas – além de em busca de recursos –, na tentativa de se recompor, se reerguer, em prazo hábil para o acolhimento dos milhões de foliões esperados para a festa de Momo, importante para a economia do município.

É claro, portanto, que toda ajuda financeira, proveniente das diferentes esferas governamentais, e até mesmo da iniciativa privada, é bem-vinda e urgente para, além de amenizar os prejuízos materiais ainda contabilizados pelos municípios, amparar a dor imensurável das vítimas.

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