Crise exige adaptação e criatividade no mercado

20/07/2018 às 19:38.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:31


Autor da Teoria da Evolução, o naturalista britânico Charles Darwin disse, no século XIX, frase que tornou-se célebre e passou a ser usada como um mantra no mundo do empreendedorismo: “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. 

Tempos de crise como os vividos pelos brasileiros, nos últimos anos, com altas no desemprego e queda no poder de compra da população, têm servido para comprovar essa máxima. 

Seja na busca permanente por inovação, na luta diária para manter negócios ou na tentativa de mudar ramos de atuação, mais e mais pessoas, a cada dia, pesquisam, detectam e abraçam novas oportunidades, tendo como pano de fundo, geralmente, a falta geral de dinheiro e as necessidades ainda existentes de clientes e consumidores. 

O mercado de festas infantis é um bom exemplo desse movimento. Conforme mostra esta edição do Hoje em Dia, eventos do tipo, em Belo Horizonte, estão deixando de ter como palco tradicionais salões e buffets, que cobram até R$ 15 mil por uma celebração básica, e transformando-se em comemorações diferenciadas. 

A moda, agora, é a busca por alternativas garantam diversão para aniversariantes e convidados, mas a preços bem mais acessíveis. Sessões de etiqueta e beleza para grupos de meninas, salas de cinema alugadas por determinado tempo, com direito a pipoca e guloseimas incluídos no preço dos pacotes, amplos quintais para a criançada brincar, sob orientação de monitores, e espaços para competições de paintball estão entre as opções encontradas. 

Tudo isso agrada pais e responsáveis, em razão do menor peso no bolso, deixa as crianças mais felizes e, sem dúvida, garante o lucro dos empreendedores. Como mostra a reportagem, esses serviços e estabelecimentos, com preços até 10 vezes mais baixos do que a celebração em uma casa de festas, registraram aumento de até 50% no faturamento na capital, desde 2017.

O fenômeno faz lembrar outra ideia bem difundida no meio empresarial, segundo a qual, na China, o ideograma para “crise” seria uma conjugação de “perigo” e “oportunidade”. Ou seja, momentos difíceis, como o atual, são ideais para fazer mudanças. E bons negócios. 
 

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