Nova temporada chuvosa com os problemas de sempre

18/10/2018 às 21:39.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:19

A forte chuva que atingiu a capital mineira na quinta-feira (18/10), entre o final da manhã e o início da tarde, foi uma espécie de cartão de visitas da temporada mais temida por boa parte da população: a dos temporais que inundam vias e casas, derrubam árvores, comprometem encostas, provocam danos materiais e colocam vidas em risco.

Locais que tradicionalmente são palco de grandes enxurradas, com carros arrastados e o pânico para quem trabalha ou mora nas imediações - caso da esquina entre a rua Erê e a avenida Francisco Sá, no Prado -, voltaram a figurar nos noticiários. Apesar do pouco tempo de duração da tempestade, os estragos foram muitos.

O fato é que os anos passam, mas a triste rotina de prejuízos nos períodos chuvosos, em Belo Horizonte, não muda. 

É verdade também que há, hoje, em fase de estudos, de licitação ou já em andamento, algumas obras na capital para tentar reduzir o impacto de tais arroubos da natureza - ainda mais no momento em que o aquecimento global e o crescimento desorganizado da cidade parecem potencializar o poder de destruição das precipitações.

Mas também é inegável que muito ainda precisa ser feito para, efetivamente, reduzir os trágicos efeitos do regime de chuvas no dia a dia da cidade.

A despeito da alegada escassez de recursos em todas as esferas do poder público, fruto da crise econômica que assola o país, é fundamental que um grande conjunto de intervenções, estruturais e emergenciais, seja agilizado para melhorar o saneamento básico, conter cheias e evitar deslizamentos de maneira definitiva na capital. São medidas imprescindíveis ao bem-estar dos belo-horizontinos, mesmo que não sejam possíveis da noite para o dia.

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