O papel de cada um para barrar o Coronavírus

28/01/2020 às 19:30.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:27

Uma enfermidade transmissível pelo ar, com um potencial de disseminação de pelo menos cinco novos casos a cada paciente, de acordo com estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS). A nova forma do Coronavírus que se espalha de modo preocupante a partir da cidade chinesa de Wuhan começa a ser registrada em diversos países do mundo e acende o alerta para o risco de uma contaminação global, especialmente levando-se em conta o fato de ter surgido no país mais populoso do mundo, e também uma de suas principais forças industriais.

Diferentemente do que ocorre com outro vírus de incidência preocupante no Brasil (o da dengue), não há, ao menos no cenário atual, medidas preventivas ao alcance da população. A extensão da ação do Coronavírus depende, acima de tudo, do risco de contágio a partir do contato com quem vive na China ou, num efeito cascata, com quem tenha adquirido a enfermidade em visitas ao país asiático.

É fundamental, no entanto, estabelecer uma rede de monitoramento e proteção que passa por notificações de viagens (se possível procurando imediatamente uma unidade de saúde para avaliar um possível contágio). Mais ainda, nestes casos, procurar evitar áreas de grande concentração de pessoas até que se tenha a confirmação de que o vírus não está no organismo. E, tanto quanto possível, atender à recomendação de evitar viagens para as áreas de maior incidência.

Ao mesmo tempo, é fundamental dotar aeroportos e portos de estrutura para identificar casos suspeitos; assim como indicar unidades hospitalares de referência para encaminhamento de possíveis pacientes em condições seguras. E não apenas no Brasil, mas em todas as fronteiras que possam ser portas para o vírus pelo mundo.

Há quem prefira minimizar o potencial letal da nova síndrome, lembrando que casos como o da Sars, da Mers (ambas também provocados por Coronavírus) e a ameaça do Ebola foram contidos antes de se transformarem em pandemias.

Até que haja indícios suficientes para tal certeza, é fundamental agir de forma rápida e concreta para evitar uma maior proliferação do vírus. Um esforço que começa pela China, mas deve se estender por distâncias bem maiores.

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