Viagens sem cobradores

18/04/2018 às 21:33.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:25

Castigados pelo preços das tarifas, que impactam no orçamento de milhares de famílias, passageiros de ônibus de Belo Horizonte reclamam agora da ausência de cobradores nos coletivos. 

A lei permite que as empresas não mantenham esse profissional depois das 20 horas ou nos domingos e feriados, quando cai a demanda pelo serviço público de transporte. No entanto, muitos coletivos estariam circulando assim em horário integral. A função do trocador de receber o dinheiro ou de ajudar, por exemplo, cadeirantes a terem acesso aos coletivos, passa então a ser absorvida pelo motorista. A reclamação dos passageiros é de que a viagem tende a ficar mais demorada.

O acúmulo de funções pelo motorista deveria se avaliado pelas empresas concessionárias do serviço de transporte municipal e pelo poder público, a fim de saber se não haveria riscos para a segurança do condutor e de passageiros, uma vez que um motorista deve concentrar todas as atenções no trânsito, que oferece riscos em uma metrópole como Belo Horizonte. 

É caso de fiscalização mais intensa, a fim de evitar que os coletivos transitem sem a presença de um trocador fora dos horários permitidos?Bom, a BHTrans já notificou várias empresas. 

Um dos receios da categoria é que aos poucos o cobrador deixe de existir, tendo em vista o grande número de empresas que, aos poucos, estariam desrespeitando a lei. Se isso por ventura acontecer, serão mais desempregados, gerando um problema social ainda maior para um Brasil em crise econômica.

Em países do Primeiro Mundo, onde o serviço de cartões é eficiente e o dinheiro vivo foi abolido no pagamento das viagens, a figura do trocador há muito deixou de existir. No entanto, estamos falando de uma capital onde o serviço ainda precisa se aprimorar. Antes de a medida ser adotada por completo, poderia-se pensar em 

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