Rede Integrada de Proteção ao Turismo. Mais uma importante medida anunciada pelo governo Zema com o foco no processo de recuperação econômica e social no Estado. As graves consequências da pandemia da Covid exigem medidas objetivas e factíveis pelos governos, com o foco na geração de emprego e renda.
Esta iniciativa em especial tem como eixo tornar Minas ainda mais segura para o turista, propiciando mais tranquilidade para apreciar a melhor comida do país, paisagens deslumbrantes, ver in loco a riqueza e beleza do nosso patrimônio histórico, nossas manifestações culturais singulares, praticar turismo de aventura, e o melhor, ter momentos próximos e indeléveis com os mineiros, sempre acolhedores e amigos.
Fato que quando programamos uma viagem, destaca-se um ponto que observamos quanto ao destino escolhido: segurança. Todos nós, ao decidirmos dar uma “fugida” do nosso habitat natural, buscamos algo que nos motiva, acrescenta, revigora nossa energia. Por suposto a escolha do roteiro vai no gosto pessoal e nossos objetivos, em conformidade com a infraestrutura oferecida, aliada a preços, condições climáticas e indubitavelmente a questão da segurança é ponto fulcral na tomada da decisão.
A política pública da rede integrada é uma iniciativa conjunta da Secult (Secretaria de Cultura e Turismo de MG) e da Polícia Militar do Estado. Sua normatização geral é a Instrução nº 30.03.11/2016-CG PMMG, cujo escopo centra numa estratégia de “intervenção preventiva focada na mobilização social, que visa a redução dos índices de criminalidade e, principalmente, a potencialização da sensação de segurança”.
Todos, senão muitos de nós, conhecemos a metodologia da Rede de Vizinhos Protegidos. A rede em epígrafe, segmentada ao turismo, tem características similares, com o objetivo principal de “desenvolver ações integradas de forma a propiciar ambientes seguros, de forma a valorizar e fortalecer o turismo no Estado de Minas Gerais”. Premissas básicas e indispensáveis para consolidação da rede e consequente melhora da segurança na região são a manifestação de interesse da localidade, alinhamento interno e capacitação junto a diversos equipamentos relacionados à temática.
Esta pertinente e oportuna política pública é mais um diferencial para Minas Gerais, que vem nos últimos anos se posicionando como um destacado destino turístico. Em 2019 Minas foi eleita pelos paulistanos como o melhor destino turístico histórico e de natureza no Brasil. A escolha faz parte do estudo “O Melhor de São Paulo Turismo”, realizado pelo Datafolha. Minas Gerais foi apontada por 24% dos entrevistados como melhor destino histórico, se destacando também como destino de natureza. O principal destino do Estado mencionado pelos entrevistados foi a cidade de Ouro Preto, que conquistou a preferência de 18% dos participantes.
E em janeiro deste ano, Minas Gerais foi o único estado brasileiro entre os dez melhores destinos acolhedores do mundo, conforme o Traveller Review Awards 2021, concurso promovido pela empresa Booking.com.
Não obstante e apesar das nefastas consequências da pandemia, o setor no Estado vem se organizando e se preparando para garantir efetividade e pujança de suas atividades, como a recém-criada Associação Mineira de Hotéis de Lazer (AMIHLA), entidade que congrega os principais hotéis de lazer e de turismo rural. A mesma já conta com 34 empreendimentos de pequeno, médio e grande portes, representando aproximadamente cinco mil leitos e potencial para empregar em torno de três mil pessoas, direta e indiretamente.
Seguindo a diretriz do governador Romeu Zema, quem gera emprego e renda é a iniciativa privada. Cabe ao poder público criar condições, apoiar e desburocratizar, criando um ambiente de negócios favorável e com segurança jurídica.
Neste diapasão é a criação em Minas da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, sob a liderança do determinado e focado secretário da Secult, Leônidas Oliveira, e sua competente equipe, juntamente com a PMMG, no comando e liderança do dedicado Comandante-Geral, Coronel PM Rodrigo Sousa Rodrigues.
Minas avança!