A cigarra e a formiga

16/07/2021 às 18:37.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:26

Assistimos na semana passada, na Assembleia de Minas, uma sequência de falas e discursos, alguns pomposos, outros claramente desequilibrados, atacando o governo Zema e suas ações e posições. Pintado ora como intransigente, ora como ilegal, o tempo, que é o senhor da razão, mostrou que o governo estava certo.

A acusação de intransigência veio na tramitação do Acordo da Vale. Houve um impasse de quatro longos meses, com direito a coletiva para dizer que a votação não aconteceria porque o governo se recusava a permitir que parte dos recursos fosse enviada para os prefeitos gastarem como quiserem, ao invés de dentro das ações previstas no acordo. Diante da firmeza do governo em dizer que isso não era possível pois violaria a decisão judicial que homologou o acordo, a ALMG aprovou (com meu voto contrário) uma PEC para dizer que o dinheiro poderia ir sim para os municípios sem carimbo. Até ato solene foi feito para comemorar isso.

Após reunião com os signatários do acordo para definir o texto que seria votado para finalmente liberar os R$11 bi aos mineiros, foi incluída a exigência de que os municípios gastassem a parcela recebida dentro das hipóteses previstas no acordo, pois a verba era carimbada. O projeto foi aprovado com a exigência que desde o início o governo indicou como necessária. Nenhuma palavra foi dita sobre isso por aqueles que antes tanto falaram.

A acusação de ilegalidade veio na tramitação do projeto para sustar o novo decreto do frete. Com uma tramitação que culminou com uma fala do presidente da Assembleia dizendo que “não seriam dois ou três Novinhos que diriam à Assembleia o que fazer”, que o novo decreto do frete era ilegal e quem o defendesse apoiaria a ilegalidade, e que essas não eram palavras dele, mas do TCE, que dias antes havia suspendido o decreto por suposta violação à Constituição, o projeto foi aprovado.

No dia seguinte à aprovação, o Poder Judiciário revogou a decisão do TCE, afirmou que o próprio TCE agiu ilegalmente ao promover a suspensão e que o decreto respeita a Constituição. Nenhuma palavra foi dita sobre isso por aqueles que antes tanto falaram.

Sem algazarra ou gritaria, a formiga seguiu trabalhando e essa semana o governador Zema mostrou que é com trabalho que se muda a vida das pessoas. Depois de cinco anos de atrasos e parcelamentos, o salário de todos os servidores públicos estaduais finalmente será pago integralmente no quinto dia útil. É uma conquista gigante de um governo que recebeu o Estado falido. Romeu Zema cortou despesas, atraiu investimentos e melhorou a arrecadação sem aumentar impostos em um trabalho longo, sério e discreto. O resultado chegou. Nada resiste ao trabalho.

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