O que as famosas resoluções de Ano Novo nos ensinam?

03/01/2020 às 16:00.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:11

2020 chegou e, com ele, as famosas e quase universais “resoluções de ano novo”. Parar de fumar, levar os estudos a sério, passar mais tempo com a família, emagrecer... Quem nunca? Essas resoluções são importantes para definir uma meta e nos tirar da inércia.

Também Minas Gerais precisa de metas para 2020: colocar em dia os salários de seus funcionários, controlar o rombo da previdência, reduzir o déficit fiscal, destravar os gargalos de infraestrutura, universalizar o saneamento básico, garantir educação, saúde e segurança de qualidade para seus cidadãos, atrair investimentos, superar a pobreza e facilitar a geração de oportunidades de trabalho e renda para melhorar a vida das pessoas.

Como qualquer pessoa que já fez resoluções de ano novo sabe, só desejar não basta. É preciso estar disposto a fazer os sacrifícios necessários para transformar o desejo em realidade e ter a disciplina de colocar em prática essas mudanças mesmo quando elas são difíceis. Minas, que precisa superar a crise, precisará aprovar o Plano de Recuperação proposto pelo governador Romeu Zema.

A primeira parte, com a operação do nióbio que permitirá colocar salário em dia e a renovação do Fundo de Erradicação da Miserá, cujo nome é autoexplicativo, já foi aprovada.

Os programas de governo “Minas Livre Para Crescer” e “Trajetórias Para Autonomia”, dos excelentes Fernando Passalio e Elizabeth Jucá, já estão em vigor e criando oportunidades de emprego e renda em todo o estado. Minas é líder nacional nessas áreas.

Falta ainda aprovar a reforma da previdência estadual, as privatizações de Codemig, CEMIG e Copasa que permitirão investimentos em infraestrutura e saneamento básico, e a adesão ao regime de recuperação fiscal, que nos permitirá deixar de pagar mais de R$9 bi anuais em juros para a União e focar nos serviços essenciais de educação, saúde e segurança para o povo.

Não será fácil. Nunca é fácil mudar velhos hábitos, mas isso é necessário para atingirmos os resultados que nossas resoluções de ano novo indicam ser o que de fato queremos. Eu já abri mão de comidas que amo na época mais gostosa do ano. Minas precisará abrir mão dos discursos bonitos que a levaram à beira do abismo, aprovar as medidas duras, porém necessárias, e focar nos resultados. Sempre focar nos resultados, pois como já ensinava Milton Friedman, ganhador do Nobel de Economia, “um dos maiores erros que existem é julgar os programas e as políticas públicas pelas intenções e não pelos resultados”. Sem mais palavras vazias. Em 2020 Minas tem que cumprir suas metas com os mineiros.

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