O terror da intolerância

08/09/2017 às 16:41.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:28

O primeiro ano do século XXI foi marcado por um dos mais violentos atentados terroristas da história. Osama Bin Laden, através de seu grupo terrorista Al Qaeda, vitimou milhares de pessoas no dia 11 de Setembro de 2001, quando aviões controlados por terroristas atingiram as torres gêmeas do World Trade Center e o Pentágono, sede do departamento de defesa dos EUA. Quem viu as cenas pela TV, há 16 anos, se perguntou o motivo de se fazer algo assim, com tanto ódio e inconsequência com a vida de tantos civis.

Por mais que exista um entendimento ideológico por detrás das “intenções” dos terroristas, o ponto central de todo o ocorrido é a violência desmedida gerada pela intolerância.

Do ponto de vista social, pode-se dizer que as pessoas intolerantes têm dificuldade de aceitar pontos de vista divergentes dos seus. Se esquecem que preconceito não é ter um conceito previamente construído sobre algo, mas julgar o “todo” observando, apenas, uma única característica.

Apesar de sermos todos diferentes, acabamos incapazes de conviver com certas diferenças, o que cria, além de separações, mais desigualdade.

Os costumes democráticos, na convivência social, e o que possibilita a interação  de formas diferentes de ser. Uma sociedade intolerante se torna inconsistente no agir. Se diz uma coisa e se faz outra, se cobra providencias mas não se segue as regras. Opostos como o bem e o mal são usados para definir grupos..., para todos uma norma e para mim outras regras... A violência física e psicológica, desculpas, displicências e justificativas viram “politicagem” de como agir em sociedade e como viver na vida privada.

Uma sociedade intolerante projeta-se para fora, se torna pequena nos corações, com mentes adormecidas e obscurecidas. A conspiração e a fofoca se tornam um método na luta pelo poder e uma forma baixa de governar, sendo autoritária e individualista, por definição e espírito. Uma sociedade intolerante não consegue ser democrática, por ver no imediatismo a solução final para os conflitos.

Ser democrático é uma atitude que deve ser exercitada em todas as nossas ações e difundida em nosso cotidiano. Perder a cabeça, entrar em conflitos, impor suas vontades ou exigir algo que o seu próximo não percebeu, ou não está de acordo, está longe de gerar boa convivência, um mundo melhor e uma cidade de paz. Pratique o amor verdadeiro, que é tolerante e atencioso, sabe ouvir, pode até não concordar, mas respeita e demonstra para o outro, através de exemplos honestos e verdadeiros, alternativas e novas compreensões. #AcordaBH

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