Em nome da liberdade, da diversidade, da pluralidade, do respeito às diferenças e demais termos que estão na moda atualmente, os mesmos que defendem essas ideias são os que mais desconhecem o sentido dessas palavras. O que temos visto claramente hoje é a monopolização de narrativas e as indignações seletivas, meramente em nome de ideologias. Recentemente, mais uma vez, o alvo dos ataques são as igrejas e seus representantes.
Um exemplo nítido foi o que aconteceu com o pastor Jorge Linhares, da Igreja Batista Getsêmani e diretor do colégio homônimo em Belo Horizonte. Em resposta à campanha do Burger King onde crianças falavam sobre união entre pessoas do mesmo sexo, o colégio divulgou em suas redes sociais um vídeo onde crianças destacam que homem é homem e mulher é mulher e que Deus não erra. O vídeo foi apontado como discurso de ódio pela OAB e agora o diretor da escola poderá ser penalizado por homofobia.
A discriminação aqui é claríssima: se dá com respeito a liberdade de expressão e de posicionamento do colégio, que é particular e confessional. Devemos entender que vivemos em uma nação plural onde há diversas vistas de um mesmo ponto. Sendo assim, nada mais normal que existir grupos que enxergam a homossexualidade, por exemplo, como algo normal e outras, não. Cada um é livre para decidir o que faz da vida e os seus posicionamentos. Respeito para ambas as partes!
A liberdade de expressão é garantida pela Constituição de 1988. Mas o que vemos atualmente é a revolta seletiva, a imposição de ideias. Os que denunciaram o pastor são os mesmos contrários ao projeto da Escola Sem Partido.
A investigação do Ministério Público de Minas Gerais ainda fere outra liberdade, a religiosa. A intimação do MPMG é vergonhosa, assim como a ação vinda por parte da OAB. Creio que a verdade irá prevalecer, mas gostaria de manifestar aqui o meu repúdio e o meu apoio ao pastor. Pela liberdade!