Em tudo aquilo que propomos a fazer precisamos ter bem claro aonde queremos chegar, caso contrário, não chegaremos em lugar nenhum. Foi justamente o que busquei quando me propus a entrar na carreira política. Como advogado há mais de 20 anos, meu objetivo sempre foi defender o direito das pessoas e fazer que a justiça estivesse ao alcance de todos.
Percebi que para alcançar resultados em qualquer área de nossas vidas, precisamos de 3 ingredientes básicos: vontade, disposição e amor. Vontade é desejo, uma força interior que nos determina e impulsiona a realizar algo. Você certamente já ouviu falar na expressão “vontade política”. Essa vontade é exercida quando uma pessoa com poder político se determina agir em prol do interesse público. Essa sinceramente é a obrigação de todo político, mas de tão óbvio, não é o que temos visto no meio político ultimamente.
Em quase um ano de mandato, pude perceber a quantidade situações que, por falta de vontade política, se arrastam há anos sem solução ou resposta. Um exemplo contrário a isso é o fato de, nesses 11 meses, já termos aprovado para BH, três Leis. A mais recente, a Lei nº11.076/17, que prevê a cassação dos alvarás de funcionamento das casas de shows e estabelecimentos similares, assim como hotéis e restaurantes, que permitirem ou favorecerem o abuso sexual infantil e pedofilia.
A disposição é um estado de espírito favorável, animação, entusiasmo, perseverança e prática. É preciso arregaçar as mangas e ir para a rua gastar sola de sapato, ouvir as pessoas e trabalhar para buscar satisfazer suas necessidades. Tenho empenhado pelo direito das pessoas com deficiência, idosos, consumidores, entre outras ações e, de um tempo para cá, assumi uma briga muito séria: lutar pela redução de acidentes no Anel Rodoviário. Apesar de já ter ouvido que solução para o Anel é impossível e isso é perda de tempo, não me canso de lutar. É preciso disposição para sair do lugar comum, não se acomodar e ter criatividade para agir diferente.
Para finalizar, um ingrediente muito importante: o amor. Precisamos de paixão por tudo aquilo que fazemos. Se a motivação não for o amor pelas pessoas, a vontade e a disposição não valeriam de nada. Alguns são motivados somente pelo dinheiro, por cargos, indicações ou pelo poder. Enquanto a motivação não for a compaixão, o sentir a dor do outro e buscar satisfazer suas necessidades, continuaremos vivendo essa crise política, moral e ética.
Somente quem ama não visa seus interesses, busca a justiça, a verdade e está disposto até mesmo a abrir mão de seu interesse pessoal em prol do coletivo. É assim que quero sempre agir. #AcordaBH
Escrito com a participação do Jornalista Leandro Jahel