Na última quarta-feira, dia 4, adiantei meu cumprimento às mulheres e fiz a distinção entre aquelas que realmente merecem os nossos cumprimentos. Mencionei as armadilhas ensinadas em folhetins de novelas, e também por pessoas de escrúpulos duvidosos.
Vivemos os tempos da Lei Maria da Penha, que é modelo indicado pela ONU. Parlamentares de vários países buscam adotar normas semelhantes. Porque as mulheres precisam mesmo de proteção e da presunção da verdade de suas alegações. Mas, cedo ou tarde, os juízes e as juízas decidem com sabedoria e Justiça (com “J” maiúsculo).
Então, para as mulheres tentadas a abusarem da legislação, eu recomendo repensarem seus planos e buscarem a libertação por meios legítimos. E eis os bons aminhos: estudar, aprimorar os conhecimentos, embarcar na aventura indescritível de aprender e – de quebra – passar num concurso.
Para a mulher, mais do que para o homem, passar num concurso representa várias formas de libertação. A mais importante delas pode ser a libertação de um marido ou companheiro opressor ou violento. Mas, junto com essa libertação, vem a independência econômica, a conquista de relações afetivas que valem a pena, o prestígio social, etc.
Isso me faz lembrar a terceira edição do livro “Como Passei em 15 Concursos”, especialmente dedicada às mulheres. Na parte final, há uma coletânea de poemas que contam a história de uma jovem concurseira que se tronara juíza.
O primeiro poema, com o título “Petição Inicial”, é o único de autoria alheia, e que não pude transcrever na íntegra por questões autorais. Trata da declaração de amor, feita por um advogado, à jovem juíza (olha aí o concurso trazendo relações afetivas de qualidade).
Em seguida vem “Petição Inicial-II – O Despacho”, Petição Inicial-III – O Parecer do Pai”, “Petição Inicial-IV – O Aditamento”... até “Petição Inicial-VII – Os Filhos Recorrem”. Este último conclui a história iniciada na juventude, com os filhos já crescidos, e indignados com a ideia de os pais se separarem.
Enfim, o tema dos concursos é tão presente na vida de homens e mulheres, despertando interesse de milhões de pessoas, que é chegada a hora de se produzir prosa e verso sobre isso.
Então – leitor ou leitora – boa leitura dos versos e bons estudos.