Os Mamonas e a Marília

09/11/2021 às 16:07.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:13

Os Mamonas Assassinas, embora tivessem como público os jovens apreciadores do rock irreverente, eram adorados pelas crianças. Pergunte a qualquer pessoa que nasceu na década de 1980 e você ficará surpreso com os relatos sobre aquela banda.

Então, quando houve o acidente aéreo que vitimou os Mamonas, em 2.3.1996, houve um grande sofrimento, mesmo entre os que não admiravam o estilo musical deles. Conheço casos de pais que tiveram de consolar filhos em idade infantil.

Os fãs daquela banda se lembram com detalhes do que estavam fazendo no dia em que a TV noticiou o trágico acidente na Serra da Cantareira, perto do Aeroporto de Guarulhos. O mesmo ocorreu durante outros eventos trágicos, tal como o ataque às Torres Gêmeas de New York. Aliás, quando a TV mostrou aquelas imagens que inicialmente pareciam um filme hollywoodiano, o que você estava fazendo?

A morte trágica da nossa querida Marilia Mendonça também ficará para sempre na nossa memória, mesmo entre os que não eram fã dela. Afinal, quem nunca apreciou ao menos um verso da “Rainha da Sofrência”?

Indo além do luto de todos nós, a lição que fica é esta: aquilo que nos emociona nos faz lembrar para sempre. Isso vale para o sofrimento e para as alegrias da vida. Por exemplo: ninguém se esquece de uma grande paixão. Ninguém se esquece da partida de futebol quando o time do coração ganhou um importante campeonato. Eu, por exemplo, nunca me esquecerei do dia que o meu querido Esporte Clube Ribeiro Junqueira, o Dragão de Leopoldina, ganhou o título de campeão mineiro!!! (... da terceira divisão). Rsrsrsrs.

E principalmente: ninguém se esquece do dia em que passou num concurso público. Então, conclamo meus alunos e minhas alunas, meus leitores e minhas leitoras, a agregarem emoção aos estudos. E como fazer isso? Para responder a essa pergunta num texto, eu usaria muitas frases. Mas garanto que ensino essa técnica nas minhas aulas e nas minhas palestras.

E, quanto à “Rainha da Sofrência”, no fundo era uma pessoa feliz. Ela apenas usava seus versos para nos lembrar que todos nós somos um conjunto de tristezas e alegrias. E agora ela está no céu, alegrando e sendo alegrada pelos Mamonas, pelo Tim Maia, Raul Seixas... e tantos outros artistas que marcaram nossa memória.

A todos eu desejo bons estudos, agregados com as melhores emoções para que memorizemos o que foi estudado.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por