No último mês, foi lançado o Edital de Consulta Pública para a concessão de mais de 1 mil km de estradas em Minas Gerais, incluindo vias no Sul de Minas e Triângulo Mineiro, com vistas a concessão da sua manutenção e operação a partir dos próximos meses.
Esse é o primeiro capítulo de um plano mais audacioso, que inclui outras regiões de Minas e tem por objetivo garantir a infraestrutura necessária ao desenvolvimento do Estado, garantindo o escoamento da produção e reforço da nossa situação de polo logístico nacional.
Até o fim de julho, a população poderá oferecer sua contribuição sobre os projetos que têm investimentos estimados em mais de R$ 3,5 bi, mas os outros cinco lotes devem elevar essa soma a R$ 11 bi de investimentos privados, para ampliação da capacidade das rodovias e manutenção.
A expectativa é de que mais de 60 mil empregos sejam gerados com a concessão dos dois primeiros lotes, com redução estimada em 25% no número de acidentes e de seu custo aos cofres públicos (foram mais de 800 nessas vias, no ano passado, com um custo superior a R$ 280 milhões).
Além de garantir os parâmetros internacionais de segurança e manutenção de qualidade da via, serão implantadas áreas de acostamento, faixas de ultrapassagem, faixas adicionais e alguns trechos de duplicação, viabilizando uma infraestrutura adequada ao fluxo e às necessidades.
Se Minas quer voltar a ser o centro logístico do país, temos de voltar a permitir a circulação com agilidade e segurança, e esse projeto caminha exatamente nessa direção. Não há qualquer perspectiva de que Minas, que conta com a maior malha rodoviária do país, possa avançar desta forma sem investimentos privados, que vão ser viabilizados graças ao esforço do Governo, coordenado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, com o apoio do DER, BDMG e BNDES.
Meus parabéns aos envolvidos e meu desejo de que possam ser inúmeros os projetos que ainda estão pela frente, porque os mineiros já estavam cansados de esperar.