Agora é lei

14/02/2020 às 16:28.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:38

Na última quinta-feira, 13 de fevereiro, foi comemorado o Dia Mundial do Rádio. O objetivo da data é conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação, da liberdade de gênero e expressão dentro desse setor da comunicação. Entre os meios de comunicação tecnológicos que existem na atualidade, o rádio continua a ser o que atinge as maiores audiências, continuando a  adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos. O rádio funciona como uma ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social. 

Segundo alguns autores, a transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida pelo italiano Guglielmo Marconi, no fim do século 19. O rádio chegou ao Brasil em 1922, através do educador Edgard Roquette Pinto. Ele fez a primeira transmissão no dia 7 de setembro daquele ano, durante a inauguração da exposição internacional comemorativa do Centenário da Independência. Após mais de um século de criação, o rádio continua sendo um importante meio de comunicação, porque se adaptou às novas tecnologias. 

Segundo estatísticas, o número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam cerca de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones. Aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de computadores.

Devido à importância do rádio como meio de comunicação para a sociedade, tenho apoiado a permanência da Rádio Inconfidência. Assim, foi sancionado pelo governador Romeu Zema meu Projeto de Lei 679/2019, tornando-se então a Lei Estadual 23.485, que reconhece como de relevante interesse cultural para o Estado a Rádio Inconfidência AM e FM, bem como suas programações. 

Criada em 1936, portanto, octogenária, a Inconfidência AM tinha como pilares Cultura, Cidadania e Educação. Na chamada Era de Ouro do Rádio, a Inconfidência era conhecida como “O Gigante no Ar”, apelido que mostrava sua importância, pois, na década de 30, o rádio, com suas características de instantaneidade e alcance, significava uma verdadeira “revolução” nas comunicações. Portanto, um importante patrimônio cultural de Minas, que deve ser preservado. Estou muito feliz de ver uma lei originária de um PL de minha autoria reconhecer a importância de uma emissora admirada pelos mineiros.

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