Retomada e solidariedade

20/07/2020 às 06:34.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:04


Na semana passada, abordamos sobre os problemas enfrentados pelo comércio de Belo Horizonte, principalmente o setor de lojas, que está fechado há 4 meses, por ordem da Prefeitura, devido à pandemia. Mais de 11 mil lojas estão encerrando suas atividades, centenas e centenas de pessoas estão ficando desempregadas. Em meio a este caos econômico e social, existem pessoas na sociedade civil, que já estão pensando como retomar o desenvolvimento de Belo Horizonte e começam a trabalhar ações com este objetivo. 

Citamos aqui dois exemplos. No bairro Castelo, um projeto traz esperança aos comerciantes locais e moradores. Para isso, a Associação dos Moradores do Bairro Castelo, presidida por Edmilson Fiii, estabeleceu uma parceria com o Cidadela Brasil, que é uma das ODS’s da ONU que auxilia nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável dos Municípios e Bairros. 

Este Projeto que já impacta milhares de pessoas em todo Brasil, chega ao bairro Castelo para promover ações que irão transformar a realidade da região. Entre estas, consta sobretudo, um sistema amplo de incentivo ao comércio local e tecnologias que procuram gerar mais renda aos negócios impactados pela pandemia. 
</CW>A diretora de Marketing e Estrategista do Cidadela Brasil, Deborah Evelyn, explicou que será disponibilizada uma plataforma com 130 mil parceiros e potenciais clientes para que cada negócio possa ser divulgado, gerando mais empregos através deste aquecimento do mercado local. O Cidadela App funciona como um catálogo online onde os comerciantes podem se cadastrar, disponibilizar as informações do seu interesse, como a sua localização, o horário de funcionamento, detalhes sobre os seus produtos, promoções e descontos. Ao se cadastrar, a loja terá a divulgação dos seus produtos ou serviços em diversas redes e no aplicativo. Também será divulgado no site do Cidadela, no App Bydoor e outras redes sociais. 

Para quem quiser conhecer melhor o Projeto: www.cidadela.com.br e enviar sua mensagem. Outro exemplo é de comerciantes do bairro Floresta, que até antes da pandemia, era considerado o quinto maior comércio de BH, mas que já tem várias lojas que foram fechadas. Mas pelos grupos de whatsapp, liderados principalmente pela Viviane Marla, os comerciantes criaram uma rede de solidariedade, trocam mensagens e mostram seus produtos. O objetivo é estimular principalmente as pessoas da região a consumirem os produtos do comércio local e a sugestão é manter este vínculos pós-pandemia rumo a uma maior retomada dos negócios. 

  

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