'Também somos cinderelas'

02/11/2017 às 13:31.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:31

A atividade de vereador promove vários encontros importantes com as comunidades. Recentemente participei de um evento muito significativo no âmbito sócio-inclusivo. Trata-se do Projeto ‘’Também Somos Cinderelas”, idealizado pela professora Herika Formaggini, coordenadora da Educação Integral da Escola Estadual Ursulina de Andrade Melo, no bairro Jardim Alvorada.

Achei muito interessante a justificativa do projeto, ao afirmar que o evento possibilita a realização do sonho de ser “Cinderela por um dia” às meninas que nasceram ‘’gatas borralheiras’’ e sequer vislumbram a possibilidade de vivenciar uma experiência como esta. 

Trata-se da culminância de um trabalho psicopedagógico, que há três anos vem sendo realizado com alunos da escola. O foco do projeto é a educação integral das crianças e jovens, visando a autoestima, o auto respeito, o autoconhecimento, as múltiplas habilidades e o empoderamento feminino, possibilitando a inserção de pessoas menos favorecidas no amplo convívio social.

O projeto tem ainda como objetivo proporcionar a realização do sonho de debutar, com todas as honras e fantasias próprias das adolescentes. Promover a interação social destas alunas, oriundas de comunidade carente, situada em área de vulnerabilidade social. 

Portanto, o intuito é tão somente o de despertar-lhes a possibilidade de uma vida digna, conquistada através dos estudos e de boas companhias. Segundo Beth Bretas, autora do livro “Cinderelas das Noites Vazias”, o projeto “carrega um olhar de descoberta, um olhar sobre a possibilidade de sonhar, de acreditar e se incluir’.’

O projeto contou com várias parcerias: Iate Clube Lagoa dos Ingleses, Polícia Militar de Minas Gerais, Grupo Protect, Faculdade Promove, Mães Voluntárias do Bairro Castelo, da professora de Gastronomia do SENAC, Clarice Bertolini, Floricultura Flor do Dia e meu apoio. Destaco, além da professora Herika Formaggini, da diretora Maria das Graças Soares Martins, da ex-deputada Maria Elvira, o apoio da Polícia Militar, através do Capitão Gomes, com vários cadetes em uniforme de gala, dançando a valsa com as jovens. Também tive a alegria de dançar com uma das debutantes e confesso que fiquei muito emocionado. Foi um momento muito especial porque une educação e inclusão social, processo que promove o desenvolvimento das interações sociais, afetividade, valores, confiança, auto-estima entre as comunidades carentes e a sociedade em geral. O sorriso e a alegria das jovens confirmavam o processo inclusivo.

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