Um dia dedicado a esclerose múltipla

27/08/2021 às 17:18.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:46

Você sabia que cerca de 40 mil brasileiros são pessoas com esclerose múltipla? Segundo dados da Abem (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), aproximadamente um em cada cinco mil brasileiros possui a condição.

Comecei com uma pergunta, pois acredito que a maior parte dos brasileiros sequer sabe o que é esclerose múltipla.

O Dia Nacional da Esclerose Múltipla existe justamente para ajudar a mudar esse cenário de desconhecimento e invisibilização, que compromete tanto a vida das pessoas com essa doença que necessita, além de um diagnóstico o mais precoce possível, um tratamento contínuo ao longo da vida. 

E, apesar de estarmos falando de uma doença sem cura, os pacientes com esclerose múltipla podem se recuperar parcialmente e até totalmente, podendo, sim, ter qualidade de vida, independência e uma vida confortável e produtiva.

Tudo depende do caso, do momento em que o paciente é diagnosticado e do tratamento e cuidados que recebe ao longo da vida. Terapias como a neurorreabilitação, o acompanhamento psiquiátrico, a medicina preventiva e acompanhamento urológico têm se mostrado muito eficazes no tratamento da condição.

Estudos revelam que a esclerose múltipla acomete principalmente mulheres, e a faixa de idade do adoecimento gira em torno dos 20 aos 50 anos. Contudo, existem casos confirmados em menores de 20 e maiores de 50 anos de idade. A causa ainda é um mistério, deixando muitas interrogações e lacunas vazias. Apesar disso, a medicina já avançou muito no trato da patologia e temos muito mais informação do que tínhamos há 50 anos. A tendência é que a ciência continue avançando, revelando mais informações e desenvolvendo tratamentos mais eficazes, oferecendo, assim, mais qualidade de vida para os pacientes com esclerose.

Hoje, dia 30 de agosto, comemoramos o Dia Nacional da Esclerose Múltipla, data instituída para estimular e propor debates e reflexões que busquem saídas para as dificuldades que os pacientes enfrentam, além de ter também como foco o combate ao preconceito que existe com a doença e com os pacientes com esclerose múltipla.

Precisamos nos empenhar na propagação de informações verídicas e esclarecedoras para que cada vez mais a esclerose múltipla deixe de ser um tabu e passe a ser melhor compreendida, eliminando de vez especulações errôneas juntamente ao preconceito.

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