Responsabilidade e segurança: dever de todos

22/05/2020 às 10:33.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:34

Diante da iminente reabertura do comércio de Belo Horizonte a ser definida hoje pelo prefeito Alexandre Kalil, é impossível negar ou negligenciar o enorme desafio bem como as responsabilidades que estão a nossa espera.

A responsabilidade do Poder Público é definir de forma assertiva quais serão as regras impostas aos empresários e como poderemos retomar nossas atividades após mais de 60 dias fechados. Normas essas estabelecidas, certamente, com total eficácia pelo Comitê de Combate à Pandemia de Coronavírus da PBH, que vem trabalhando incansavelmente junto ao Secretário Municipal de Saúde, Jackson Pinto. Cabe ao Poder Público também estar atento à evolução dos casos de COVID-19 na cidade [para barrar a flexibilização diante de uma piora de cenário], e à ocupação dos leitos de UTI da rede pública, outro termômetro importante para que possamos dar passos seguros e certeiros.

A responsabilidade dos donos de bares e restaurantes é acatar todas as condições impostas, entre elas respeitar o percentual determinado de clientes que poderão frequentar os estabelecimentos, manter o espaçamento das mesas, disponibilizar álcool em gel 70ºC para os clientes e zelar pela equipe de colaboradores. Estes, por sinal, precisam ter todos os cuidados de higiene não só com o público externo como também com os colegas. Não podemos esquecer que a prevenção, apesar de ser individual, interfere no coletivo quando descumprida.

A responsabilidade do cliente, assim como a das pessoas jurídicas, é estar disposto a cumprir as recomendações estabelecidas: usar o álcool em gel disponibilizado pelos estabelecimentos de alimentação fora do lar, tirar a máscara apenas quando estiver na mesa, respeitar o espaçamento interno dos locais, ou seja, desenvolver uma postura ainda mais consciente.

Por último, mas não menos importante, a responsabilidade da IMPRENSA é ter o discernimento de entender que se, porventura, um estabelecimento descumprir as regras estabelecidas pela PBH, os demais [que estarão mantendo a postura consciente] não podem ser culpabilizados pela falha alheia. Será preciso relativizar, inclusive, para não gerar pânico na população mas sim coesão e coerência. É óbvio que condutas inapropriadas devem ser divulgadas/denunciadas, porém com caráter educativo, sem sensacionalismo.

Termino este texto com uma frase que sempre uso por aqui [um mantra da minha vida, aliás]. Ela resume com exatidão o sentimento que todos devemos compartilhar a partir de agora, em que as ações individuais vão interferir no coletivo: juntos somos mais fortes!

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