Faça uma pergunta 2

05/08/2020 às 18:57.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:12

Semana passada fiz um jogo rápido de perguntas e respostas, o que ocasionou novas outras perguntas, e então resolvi fazer mais uma versão nesse mesmo formato. Segue:

1- Sou frustrado comigo mesmo. Faço corpo mole, tenho preguiça, deixo tudo para última hora e depois fico arrasado.
O vício da procrastinação. Lutar contra esse hábito é como travar uma luta com um gigante, onde a cada derrota a vítima se sente mais enfraquecida. Se livrar disso, não é tarefa simples. É preciso vencer a luta entre duas forças poderosas: a razão, que sabe que o trabalho é duro, e a emoção, que reage contra a decisão como um impulso involuntário. Porém, cada vez que a razão vence, um novo hábito é construído: o de antecipar as obrigações. Uma maravilha! 

2- Quais as características de um relacionamento tóxico?
Duplo padrão comportamental e moral: um pode, o outro não; 
ciúme doentio;
ausência de empatia;
apego excessivo aos interesses de uma só parte;
relacionamento pautado em mentiras; 
circulo vicioso de brigas, reconciliação, promessas não cumpridas e novas brigas;
presença constante de atrito; 
infidelidade;
autoritarismo disfarçado de cuidado e amor; 
egoísmo (unilateralidade).

3- Meu namorado é responsável, honesto, mas grosso igual uma porteira. Não aguento mais tanta grosseria. Mas com os “de fora” é um amor de pessoa. Como lidar?
Algumas pessoas pensam ser sinal de intimidade tratar os próximos com rispidez. Um equivoco! Tratar alguém com grosseria significa desrespeito, jamais intimidade. Aliás, deveríamos ser o mais dócil possível com os “de casa” para extrairmos daí a melhor qualidade na convivência.

4- Como entender a ingratidão de uma pessoa que tanto recebeu, mas não reconhece o esforço de quem doou. 
A ingratidão tem sua lógica: quem doa tem mais, quem recebe tem menos. Poucos são aqueles que aceitam receber com humildade e retribuem com gratidão. Muitos hostilizam quem o ajuda por inveja, daí o sentimento de ingratidão. 

5- Você acredita que um amor cura o outro?
Nem sempre. Muitas vezes o “novo amor” vem com o objetivo de preencher um buraco de uma ferida ainda muito dolorida. Nesse caso, começam as inevitáveis comparações e, o que deveria ser um novo amor, pode acabar num sentimento de desinteresse. 

6- Vivo com medo de tudo. Medo de pegar doença, medo de morrer, medo de alguém da minha família morrer. É mais que um medo, é um pânico. 
Um medo nessa magnitude costuma ser hipocondria, atualmente aflorada pela pandemia. Há uma ideia simplista de que hipocondríaco é aquele que tem mania de tomar remédios, mas a questão vai além. É um transtorno que se manifesta através do medo ilógico de adoecer gerando uma hipervigilância em relação à saúde e promovendo um estado de angustia constante. Quem sofre desse mal alimenta pensamentos catastrófico: a imaginação é dramática, e há uma sensação de morte iminente.

7- Por que gente sem noção tem uma autoestima alta?
Não acredito nisso. Pessoas de autoestima alta são sensatas, seguras e justas. Não se autoafirmam, não são vaidosas, não gostam de holofotes. Geralmente são discretas e serenas. Tudo diferente são pessoas chamando a atenção devido à necessidade de serem valorizadas. Um blefe!

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