Pouco tempo depois de chegar à Câmara dos Deputados, ficou evidente para mim que só há um caminho para conseguirmos mudar a política brasileira: convencer mais cidadãos indignados a partirem para a ação e decidirem se candidatar.
É isto que o NOVO vem fazendo desde sua criação. Apenas em sua segunda participação nas eleições municipais, o NOVO saltou de 4 vereadores eleitos em 4 cidades em 2016 para 29 eleitos em 19 cidades este ano. Além disso, Adriano Silva está no segundo turno na disputa da prefeitura em Joinville, com grandes chances de ser eleito.
Em Minas, elegemos 4 vereadores, três em BH, Marcela Trópia, Fernanda Altoé e Braulio Lara, e um em Poços de Caldas, Kléber Silva. Em BH, saltamos da 14ª posição entre os partidos em 2016 para sermos o 5º mais votado este ano. Marcela Trópia foi a 6ª mais votada na cidade, com mais de 10 mil votos.
É claro que sempre gostaríamos de ter eleito mais e vamos trabalhar para resultados ainda melhores nas próximas. Mas cabe lembrar que, ao contrário dos outros partidos, não usamos dinheiro público para fazer campanha e não permitimos candidatos sem qualificação para o cargo.
Em cidades mineiras em que o NOVO não lançou candidaturas, eu e o deputado estadual Guilherme da Cunha apoiamos candidatos com propostas liberais e alinhados às boas práticas através da iniciativa Liberta Minas, sendo que os resultados também foram muito positivos. Após rigoroso processo seletivo, selecionamos 17 candidatos a serem apoiados, 3 a prefeituras e 14 a Câmaras de Vereadores, e praticamente metade obteve sucesso nas urnas! Foram eleitos dois prefeitos: Luiz Paulo, em Curvelo, e Luiz Eduardo Falcão, em Patos de Minas. Elegemos também 6 vereadores e outros 4 conquistaram a primeira suplência.
Já a nível nacional, esta eleição confirmou a derrota de duas forças políticas brasileiras: o bolsonarismo e a esquerda. A imensa maioria dos candidatos apoiados pelo presidente foram derrotados. Já os principais partidos de esquerda (PT, PSB, PDT e PCdoB) somados perderam 282 prefeituras. Só o PSOL cresceu, mas apenas de 2 para 4.
Essas forças foram substituídas, porém, pelo crescimento do centrão fisiológico. Como alternativa, só temos um caminho: fortalecer ainda mais as lideranças políticas liberais que estão surgindo, e trabalhar para que em 2022 tenhamos resultados ainda melhores.
É isto que fazemos no NOVO e continuaremos a fazer até nos consolidarmos como uma das grandes forças políticas do país. O caminho é longo, mas importantes passos foram dados em 2020. Obrigado e parabéns a todos que contribuíram para este resultado!