Fundos Imobiliários: por que é imprescindível diversificar neles e como fazê-lo?

25/05/2020 às 13:45.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:35

 , num comparativo entre esse ano com o anterior, o número de investidores mais que dobrou, segundo dados da B3. Acontece que, assim como em todo investimento, os FIIs também requerem atenção a fim de reduzir a exposição ao risco.

Eu já destaquei por aqui que a diversificação é um dos conceitos mais importantes para o investidor de sucesso. Em momentos de crise, como o que vivemos, esse conceito se torna latente. Quem fez o dever de casa, colhe os frutos, quem não o fez, passou a entender o quão primordial é levar em consideração esse conceito para redução do risco de um ativo. 

. Neste momento em que estes estabelecimentos estão fechados por tempo indeterminado e apresentam grande queda na receita, é provável que sua carteira tenha um desempenho longe do esperado. Por conta disso, é muito importante diversificar sua carteira de fundos imobiliários levando em conta algumas especificidades desse tipo de investimento:

Setores:

Shoppings, prédios corporativos, galpões logísticos, hotéis, hospitais e universidades são alguns dos tipos de FIIs que encontramos no mercado. Ao diversificar sua carteira com ativos nesse universo, você evita a exposição apenas em um setor. 

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é a regional. Os Fundos Imobiliários podem estar localizados em regiões diferentes do País. Alternar as localizações é importante para que você se exponha a economias diferentes que podem se desempenhar de forma distinta de acordo com o contexto.

Mono ou Multi

Os Fundos Imobiliários podem investir em um ativo único, ou seja, um único  imóvel, sendo denominados monoativos. Ou possuir ativos variados dentro de um mesmo fundo, os chamados multiativos. No geral, fundos monoativos possuem um menor número de cotistas e liquidez, fator que pode impactar a volatilidade das cotas. De qualquer forma, é importante avaliar a diversificação da carteira de FIIs também  levando em conta as duas opções.

Assim como em ações, não existe um número mágico de ativos que seja suficiente para a diversificação. A crise do coronavírus (Covid-19), por exemplo, provocou um impacto sistêmico, revelando que alguns eventos podem se refletir em todas as escalas. Ou mesmo exigir uma diversificação de classes de ativos, não apenas na carteira de fundos. De qualquer forma, algo como ter de dez a quinze ativos pode ser um bom começo. 

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