Que 2018 traga mais democracia e desenvolvimento

27/12/2017 às 16:58.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:28

O ano que termina não deixará boas lembranças. Envolto em uma das piores crises econômicas e políticas da nossa história, o Brasil vai ter que contar com um grande pacto das forças políticas para em 2018 virar a página do retrocesso e retomar o caminho da democracia e do desenvolvimento. Em Minas, o cenário não poderia ser diferente, mas como aqui foi garantida a permanência do governo democraticamente eleito e ele tem compromisso com o povo que governa, houve avanços que merecem ser destacados.

Com as restrições impostas pela crise econômica, a saída encontrada em Minas foi procurar caminhos na promoção de políticas públicas de desenvolvimento da economia regional. A base principal de incentivo se deu nas micro e pequenas empresas. Hoje, no Brasil, as microempresas e empresas de pequeno porte têm um papel muito acentuado.

Atualmente, 53% de empregos no país estão diretamente ligados à microempresa. Foi fortalecido o Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe). Foram realizadas 15 reuniões nas Regionais do Fopemimpe, além da instalação de seis novas unidades do fórum nos Territórios Mucuri, Alto Jequitinhonha, Vertentes, Central, Sudoeste e Caparaó.

Na lógica de priorizar o pequeno empreendedor, o governo lançou o Projeto Mais Artesanato, a primeira política pública do segmento em Minas. O objetivo é coordenar as ações que vão incentivar a formalização e a organização da cadeia produtiva formada por artesãos e suas associações. Foram realizados mutirões de cadastramento da Carteira Nacional do Artesão em todo estado, dando a devida importância na identificação e na valorização do artesão mineiro. Foram cadastrados mais de dois mil artesãos em 2017, um aumento de 75% no número de emissão de carteiras em relação a 2016. Esta política foi coroada com o lançamento do edital de seleção de propostas do setor, visando o fortalecimento e fomento das cooperativas e associações de artesanato.

Através dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), o governo tem identificado e reconhecido oficialmente diversos segmentos econômicos como polos regionais. Os arranjos produtivos locais são caracterizados por regiões identificadas pela sua potencialidade econômica em determinada atividade, e sua influência econômica relevante no âmbito local e regional.

Outra forma de incentivo público nos pequenos setores foi a participação de pequenos e médios empreendedores no Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS). A ação tem proporcionado a centenas de produtores mineiros a oportunidade de expor gratuitamente seus produtos e negociar com supermercados, padarias e representantes do varejo. Este ano cerca de 194 empreendimentos (sendo 31 cooperativas) participaram do CMCS nas regiões Norte, Sul, Triângulo, Oeste, Leste, Metropolitano e Zona da Mata.

Os projetos em curso no estado mostram que o Brasil tem um potencial enorme de vencer a crise e voltar ao caminho do desenvolvimento. Para isso, é necessário radicalizar na democracia. Resgatar o pleno funcionamento das instituições, principalmente garantindo a realização de eleições livres de 2018, onde o povo deve ter o sagrado direito de através do sufrágio definir seu destino. E o mais importante, que este direito seja respeitado.

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