Há 10 anos, 181 cidadãos comuns se juntavam para fundar o Novo, um partido sem políticos com mandato, formado por quem estava cansado de ver a política prejudicar a vida de quem deveria atender.
Durante quatro anos, foram coletadas as mais de 1 milhão de assinaturas necessárias, conferidas e confirmadas pela Justiça Eleitoral, até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o registro do partido em 2015. O Novo, então, poderia participar de eleições e foi assim que, em 2016, lançamos candidatos em cinco cidades, elegendo candidatos em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte – onde eu fui eleito vereador.
Em 2017, tivemos o ano da estruturação nacional do Novo, que passou a contar com diretórios em 17 estados brasileiros e se dedicou a formar os candidatos que, em 2018, iriam compor a bancada de oito deputados federais eleitos pelo partido, além de 12 estaduais, 1 distrital e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
O ano de 2020, por sua vez, serviu para consolidar a presença do Novo em 19 cidades, com a eleição do prefeito de Joinville e, em Belo Horizonte, de uma bancada de três vereadores.
Apesar de ser um projeto que já conta com 10 anos de vida e dezenas de milhares de filiados, ele continua sendo novo e inovador – não deveria, mas continua.
No início éramos poucos e muito diferentes. Depois de 10 anos, somos muitos, mas seguimos muito diferentes. O próximo passo: sermos muitos, mas não sermos diferentes, porque teremos transformado a política Brasileira.
Chega de ser representado por quem é procurado pela polícia, processado pelo Ministério Público ou condenado pelos tribunais a devolver dinheiro público. É possível praticar uma outra política! Fico feliz por ser parte desse projeto de mudança e espero que mesmo aqueles que não concordam conosco estejam percebendo o valor de praticar uma política ética, responsável, eficiente e transparente.
Saímos da indignação para a ação. Agora queremos mais. Queremos mover a política tradicional a fazer o mesmo.