Há uma frase que o pessoal repete sempre no Novo: “É mais importante fazer o certo do que dar certo!” Também acho que não podemos inverter nossos valores na busca de atalhos, mas 30 meses de governo Zema mostram que fazer o certo dá certo!

Na semana passada, a Assembleia aprovou o projeto que autoriza o uso dos recursos do Termo de Reparação com a Vale, relativo ao desastre de Brumadinho, fechando o ciclo de viabilização da maior onda de investimentos da história de Minas, com o objetivo de devolver aos mineiros o que lhes foi tirado em termos de renda e oportunidades. As vidas, infelizmente, jamais poderão ser restauradas, mas o Estado vai poder redesenhar sua infraestrutura a partir desses recursos.

Vários atalhos poderiam ter sido buscados, como um acordo nos moldes daquele relativo ao desastre de Mariana, em que, passados mais de seis anos, quase nada foi feito (estamos agora trabalhando para repactuar Mariana, mas temos um caminho longo pela frente).

Pior: o valor poderia ter sido fixado em muito menos... basta lembrar como vários me criticaram ao recusar a proposta de R$ 26 bi, no momento em que anunciei que o Governo não voltaria a discutir um acordo enquanto o valor justo não fosse garantido. Trinta dias depois, fechamos o maior acordo da história do país, mais de R$ 10 bi superior à proposta de um mês antes.

Quantos não defenderam – e alguns ainda defendem –, que o acordo deveria ser para pagar os servidores do Estado, para colocar as dívidas do Estado em dia, para fazer caixa... O apelo pelo uso populista dos recursos durou até o fim, mas o Governo de Minas resistiu e ajustou um acordo com recursos “carimbados” para mobilidade, saúde, segurança, educação, saneamento e meio ambiente. Sem espaço para politicagem.

O processo ainda passou por um último aperfeiçoamento: R$ 1,5 bi irão direto para os municípios, para aplicação nas mesmas destinações previstas no acordo, mas fazendo com que esses benefícios alcancem 853 municípios, de forma imediata.

Ao longo dos próximos dias, Minas vai assistir ao início da refundação da sua infraestrutura, e, tudo isso, porque resolveu fazer o certo, evitar atalhos e fugir do populismo. Trabalhar com o governador Romeu Zema reforça em mim, todos os dias, a certeza de que resolver os problemas é muito mais importante do que brigar para ter razão. E, por isso mesmo, trabalhar é mais útil do que reclamar!